Alegria de muitos professores é conseguir ministrar uma aula em um completo silêncio entre os alunos; para tanto alguns professores são enérgicos, gritões, outros são envolventes em suas didáticas, prendendo o aluno na matéria aplicada, e outros adoram aplicar provas para calar os alunos. Cada um com a sua forma, algum aluno pode comentar depois qual a tática que eu uso para manter os alunos prestando a atenção nas aulas sem deixá-los dispersarem-se em aula. (Cuidado com o vocês forem escrever!)
Mas esta semana em uma aula para o concurso da Polícia Rodoviária Federal (P.R.F.) eu apresentava as características da sociedade brasileira, sua concentração urbana, seus índices de alfabetização, índices de acessos à internet, o nosso atraso tecnológico em relação à outros países, nossa concentração de renda, a renda média familiar (onde 8,5% da população vive com ¼ de salário mínimo[1] mensal, 51,7% das família sobrevivem com apenas um salário mínimo por mês). Fonte: Pnad 2005, IBGE
Enquanto eu seguia relatando estas “verdades gráficas” deste Brasil desigual, fui percebendo, junto com os alunos, alguns problemas históricos e outros governamentais que assolam o Brasil há anos; e que nestas pesquisas (Pnad, IBGE, Censo) mostram em números a realidade de um povo. Por exemplo:
- 25,08% da população brasileira vive abaixo da linha da pobreza[2] (ou seja: em condição de miséria).
Sabem quanto isso significa? Resposta: mais de 47 MILHÕES de brasileiros vivem em condição de miséria humana.
Mas 25,08% fica mais bonito de mostrar e menos assustador.
Na aula o silêncio já havia tomado conta do recinto, apenas eu falava enquanto os estudantes olhavam os gráficos, os números e a situação, que fomos percebendo, onde o Brasil se encontra.
Ao final do que eu havia escrito no quadro, deixei um espaço reservado para as “soluções”, que possam haver para tentar amenizar a nossa própria vida dentro da sociedade brasileira; deixei três linhas, a serem preenchidas, no quadro.
Perguntei para os alunos o que eles acreditavam que poderia ser feito para tal; o silêncio falou naquele momento...
Então os liberei para o intervalo.
Mas esta semana em uma aula para o concurso da Polícia Rodoviária Federal (P.R.F.) eu apresentava as características da sociedade brasileira, sua concentração urbana, seus índices de alfabetização, índices de acessos à internet, o nosso atraso tecnológico em relação à outros países, nossa concentração de renda, a renda média familiar (onde 8,5% da população vive com ¼ de salário mínimo[1] mensal, 51,7% das família sobrevivem com apenas um salário mínimo por mês). Fonte: Pnad 2005, IBGE
Enquanto eu seguia relatando estas “verdades gráficas” deste Brasil desigual, fui percebendo, junto com os alunos, alguns problemas históricos e outros governamentais que assolam o Brasil há anos; e que nestas pesquisas (Pnad, IBGE, Censo) mostram em números a realidade de um povo. Por exemplo:
- 25,08% da população brasileira vive abaixo da linha da pobreza[2] (ou seja: em condição de miséria).
Sabem quanto isso significa? Resposta: mais de 47 MILHÕES de brasileiros vivem em condição de miséria humana.
Mas 25,08% fica mais bonito de mostrar e menos assustador.
Na aula o silêncio já havia tomado conta do recinto, apenas eu falava enquanto os estudantes olhavam os gráficos, os números e a situação, que fomos percebendo, onde o Brasil se encontra.
Ao final do que eu havia escrito no quadro, deixei um espaço reservado para as “soluções”, que possam haver para tentar amenizar a nossa própria vida dentro da sociedade brasileira; deixei três linhas, a serem preenchidas, no quadro.
Perguntei para os alunos o que eles acreditavam que poderia ser feito para tal; o silêncio falou naquele momento...
Então os liberei para o intervalo.
Noticia do Jornal de Hoje, ontem: classe media ja é 52% da população !!!
* aaaahhhhh Rede Globo, Rede Bobo !!!
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