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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Hoje eu vi o fim da humanidade

Charles Darwin, certa vez disse: "O homem ainda traz em sua estrutura física a marca indelével de sua origem primitiva". Afinal, segundo Darwin, foram necessários milhões de anos e processos genéticos de adaptação ao ambiente, que nos permitiram hoje sermos a espécie que domina o planeta. E, a partir de sua teoria, foi possível perceber como a humanidade se desenvolveu a tal ponto.

Mas hoje eu vi o início do fim da espécie humana (ou o erro de Darwin)...
... foi quando cruzei na rua por uma pessoa que ao invés de se locomover caminhando, utilizava um HoverBoard (um "diciclo elétrico" que se move com a inclinação do corpo, sem que o piloto necessite caminhar) parar em uma esquina para cumprimentar um amigo e ainda pedir-lhe um cigarro.
Me desculpem os defensores do uso das novas tecnologias e os fumantes, mas tal cena somada (preguiça e vício) foi um claro sinal do colapso da sociedade pós-contemporânea, que agora, mais que estagnada, projeta-se a um retrocesso, neste que parece ser o novo processo de "INvolução da espécie".

Perplexo com o que vi, continuei meu trajeto caminhando com as minhas próprias pernas (utilizando este recurso primitivo que por 10.000 anos sustenta a humanidade), e ao chegar em casa fui recebido pelo meu filho, que me alertou que seu aniversário está próximo e de presente gostaria de ganhar um...
Sim, um HoverBoard!
Pois, segundo ele, assim poderá ir mais rapidamente à escola e sem se cansar.

Vou ter que comprar. Não adianta, pais tendem a ter coração mole, mesmo que isso represente o fim de uma espécie. Apenas pedirei a ele que nunca fume.