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domingo, 31 de agosto de 2008

Músicas com o som da Alma (1)

Algumas músicas nos remetem à lugares que não estamos, parece que nos transportamos em alma para estes cenários que apenas nas cifras destas músicas existem.
É uma viagem de poucos minutos, que nos afasta de algumas realidades, permitindo que vivamos um breve sonho, cantado harmoniosamente e delicadamente.
Dois compositores (Ivo B. Brum e Miguel Marques) permitem que eu passeie por sua música que em suas linhas diz que Ainda Existe um Lugar:

AINDA EXISTE UM LUGAR:

Venha sentir a paz que existe aqui no campo
O ar é puro e a violência não chegou
O céu bem limpo e muito verde pela frente
E uma vertente que não se contaminou
Pela manhã o sol nascente vem sorrindo

E os passarinhos cantam hinos no pomar

O chimarrão tem um sabor de esperança

E a criança traz um futuro no olhar

(De tardecita tem os banhos de riacho

Jogo de truco junto à sombra do galpão

Uma purinha que faz rima com outro mate

E um cão que late contra o guacho no oitão)


O anoitecer nos apresenta mais estrelas
Entre o silêncio que da paz para o luar
De vez em quando um cometa incandescente
Se faz presente prá um pedido repontar

Aqui a verdade ainda reside em cada alma
Se aperta firme quando alguém estende-lhe a mão
Se dá exemplo de amor, fraternidade
Aos na cidade que não sabem pra aonde vão
(De tardecita tem os banhos de riacho
Jogo de truco junto à sombra do galpão
Uma purinha que faz rima com outro mate
E um cão que late contra o guacho no oitão)
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São músicas que interpretam a alma, sinfonias que nos conduzem pelos seus acordes à lugares que somente em pensamentos ou lembranças existem, mas que ainda existem, em algum lugar...

Aos alunos do Meta (do Pré-Vestibular), neste link estão os 4 slides do primeiro módulo (Pré-História, Egito e Mesopotâmia e Grécia I e II):


http://www.4shared.com/file/60548834/d53f520c/PRIMEIRO_MDULO__4_AULAS_.html


Bom Domingo e uma ótima prova de ENEM aos alunos !

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Aos queixosos - O Brasil pode melhorar (mas a coisa é lenta)

O que se escuta nas esquinas deste Brasil, o que se lê nas conversas eletrônicas e nas postagens dos mais diversos Blogs ultimamente, são queixumes, reclamações, protestos contra a nossa própria sociedade. Leitores deste blog aproveitaram-se desta “onda nacional de queixas” para reclamar sobre o meu desinteresse com os fatos recentes no cenário nacional.

Lavagem de dinheiro? No Brasil isso é tão comum quanto a dependência à economia estrangeira (se lava dinheiro desde que o Brasil é Brasil.. ou melhor, colônia).

Corrupção e os governantes “sem saber” do que está acontecendo? Não é um tema recente; isso foi deveras comum no mais longo governo do Brasil, onde D. Pedro II envelheceu no trono e, enquanto se preocupava com futilidades imperiais, seu grupo ministerial governava preocupado nos seus próprios interesses (pouco antes, na Regência – 1831/1840 - a novela foi a mesma).

Crises e o enfraquecimento do Brasil no cenário internacional? Também é um assunto comum, pois desde que a nação foi criada, a dívida e a dependência ao capital externo são marcas indeléveis na geografia continental do Brasil. Mas NUNCA tivemos um corpo diplomático tão inexpressivo e fraco como este que tem nos representado ultimamente nas questões internacionais. O gás natural que o Brasil produzia na Bolívia volatilizou-se como uma flatulência (entenda-se “peido”) nas bombachas de um gaúcho e hoje o gasto daquela mega-construção enriquece o país vizinho que nos vende o gás que era pra ser (em parte) nosso. Itaipu, nossa fonte natural de energia elétrica está indo pelo mesmo caminho (o beleléu!); o Paraguai tem fortes intençoes de rever o contrato desta bi-nacional e nacionalizá-la como unicamente paraguaia, deixando o Brasil na necessidade de ou pagar mais pela energia que consome aqui no sul e sudeste, ou então nos remeter à Idade Média, com a iluminação a base de luz de velas. Saudades do Barão do Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos Junior; Diplomata, Ministro de Estado, Geógrafo e Historiador que alargou as fronteiras do já continental Brasil, anexando territórios que hoje compreendem o Acre, Amazonas, SC, Amapá).

O passado do Brasil se reflete no presente e nos dá uma pequena demonstração do que será o futuro desta nossa enorme nação.

Problemas? Sempre houveram, não será diferente.
Gente se queixando? Isso é mais comum do que assistir novela na Globo. Mas os queixosos são pessoas que, além de sofrer deste mal, sofrem também de amnésia política, pois elegem os governos e depois reclamam destes mesmos que governam esquecendo de seus eleitores.
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Mas ontem, foi um dia histórico para política e para a sociedade brasileira. A data 20 de Agosto de 2008 deve ser lembrada e comemorada, pois decreta o fim de uma prática secular em nossa nação, antes mesmo dela se tornar nação.
Pero Vaz de Caminha mal havia chegado em terras brasileiras e já nas suas primeiras cartas fazia pedidos ao rei de Portugal para trazer das Ilhas de São Tomé seu genro. Assim, no longínquo século XVI iniciava-se (pelo menos no Brasil) a prática do NEPOTISMO.

Ontem, depois de séculos e centenas de governos que usaram as eleições para dar emprego e cargos políticos a parentes, o Supremo Tribunal Federal decretou proibida tal prática para os três poderes (Judicial, Executivo e Legislativo) impedindo que se empregue parentes em até terceiro grau em qualquer uma destas instituições.
Bem disse em entrevista o Ministro do STF, Ayres Britto ao citar que tomar posse de um cargo político não é o mesmo que governar um “feudo” tornando-a uma posse particular e de seus familiares.

Todavia, precisa-se primeiro entender que no Brasil, inicialmente uma lei é posta em prática, mas nem sempre é levada a sério e cumprida (vista grossa judicial); é necessário que surjam outras leis que as legitime e decisões extras para que se faça cumprir tal lei. E ontem com unanimidade na votação do STF, foi PROIBIDO qualquer emprego de parentes e ainda deverão ser demitidos aqueles que hoje exercem tais cargos apadrinhados pelos parentes eleitos.
Parabéns à sociedade brasileira, devemos comemorar.

Em Uruguaiana tanto a Prefeitura como a Câmara Municipal de Vereadores vão ficar semi-vazias depois do CUMPRA-SE desta nova (porém antiga) lei brasileira.
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A propósito, charge aolado tem uma pegunta interessante a fazer:
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A matéria, comentada por Alexandre Garcia, abaixo:

sábado, 16 de agosto de 2008

Coisas Desimportantes (Parte - I)

Cada vez mais eu vejo BLOGs com temas sem o menor compromisso de expor alguma verdade, de criar alguma consciência ou de, pelo menos, alertar para algo.

As futilidades andam soltas nas postagens que se tornam de uma obrigatoriedade diária, ou senão, os leitores abandonam o BLOG e nunca mais voltam a acessá-lo.

Pois bem, hoje vou abrir parênteses, entre um assunto e outro para estas COISAS DESIMPORTANTES.


Vejam o problema que pode se originar a partir de um réles engano:

O namorado está em Nova Iorque e resolve mandar uma lembrança para a namorada.Entra em uma loja e escolhe um finíssimo par de luvas. Pede para a balconista embrulhar enquanto vai ao caixa. Descuidadamente, a balconista entrega-lhe outro embrulho, com uma calcinha de nylon.Sem saber do engano, o namorado envia o presente com um bilhete:— Querida: para mostrar que, mesmo estando longe, não me esqueço de você, envio-lhe esta surpresa; mesmo sabendo que você não usa, pois sempre que saímos juntos, nunca vi.Gostaria de estar aí para ajudá-la a vestir. Fiquei em dúvida quanto à cor, mas a balconista disse que esta não descora nem mancha. Ela experimentou para eu ver e ficou muito bem, apenas um pouco larga na frente,mas ela disse que é para os dedos mexerem mais à vontade e a mão entrar mais facilmente. Depois de usá-la, vire pelo avesso e ponha talco para evitar o mau cheiro. Espero que fique satisfeita tanto quanto eu, pois ela vai cobrir aquilo que em breve lhe pedirei.

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Meu amigo Marcelo Menezes tem me mandado vários vídeos, uns que eu achei pertinente postá-los aqui, para que o leitor possa asistí-lo também.

Além de rir com a comédia que é a política no Brasil, é de se chorar com o que veremos nas eleiçoes que estão por vir aqui na nossa Uruguaiana:




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Sobres as torcidas aqui do sul do Brasil:





Abraços (e dá-lhe Tricolor)

domingo, 10 de agosto de 2008

Ser pai (em 4 filmes)

“- São datas comerciais meu filho. Apenas para fazer o comércio não parar; dia dos pais são todos os 365 dias do ano e presente basta o olhar carinhoso de filho!” (Tony Duarte)
É verdade pai. Estas datas apenas servem como uma referência simbólica onde presenteamos (por obrigação do comércio) aqueles que deveriam ser presenteados, por nós filhos, todos os dias.
Nos últimos anos eu presenteei e fui presenteado; sou pai e sigo á sombra do meu que ainda é uma referência forte pra mim e que, involuntariamente, também serve de referência para o meu filho.
Hoje entendo algumas coisas que eram confusas pra mim até pouco tempo atrás; coisas que eu percebia nas atitudes do meu papai e buscava entender, coisas que eu assistia nos filmes e queria interpretar; hoje eu sei...

Quatro filmes sobre a relação pai e filho são profundamente emocionantes para mim e ao mesmo tempo em que me remetem à um passado já quase distante, me trazem à uma realidade de um presente que vivo; filmes simples em sua essência, emocionantes em seus enredos e comoventes quanto ao tema paternidade.


O REI DA CALIFÓRNIA – 2007 (com Michael Douglas): conta a história de uma jovem menina que volta a viver com seu pai depois de uma temporada em que ele esteve internado num sanatório devido à sua obsessão por um tesouro espanhol escondido em baixo de um supermercado. Ao passo em que a jovem crescia e amadurecia, tendo que lidar com os problemas da puberdade e familiares (em decorrência dos devaneios de seu pai), estas mesmas loucuras de “caça ao tesouro” os unia aumentando ainda mais a relação pai e filho. Com um desfecho belo e simples, o filme deixa uma mensagem profunda dentro da comicidade e leve dramaticidade que nos remete.


PEIXE GRANDE – 2003 (com Ewan McGregor): é um filme do “surrealista” (pode-se dizer assim) Tim Burton. Sim o mesmo dos primeiros Batmans. Carregado de efeitos especiais e um tanto loucos, o filme conta sobre um filho, agora adulto, que cresceu ouvindo as fantásticas histórias de seu pai. Tais histórias que em sua infância povoaram seu imaginário agora parecem ser um tanto exageradas e fantasiosas e que hoje, ele adulto, reluta em acreditar, obrigando-o a separar o que foi mito e o que foi realidade. Mas dentro daquela fantasia das incríveis histórias do pai que o filho percebe coisas importantes sobre seu pai e sobre si mesmo.


A VIDA É BELA – 2001 (Roberto Benigni): uma comédia dramática (vencedor de 3 Oscars) ambientada durante a II Guerra Mundial e os campos de concentração nazistas. Um pai (Benigni, ator e diretor) que para esconder de seu filho os horrores da guerra usa a sua imaginação para fazer parecer que o campo de concentração é uma grande busca à um prêmio fantástico. Uma verdadeira obra-prima do cinema mundial.



A PROCURA DA FELICIDADE – 2006 (com Will Smith): o mais dramático dos quatro filmes; conta a verdadeira história de Chris Gardner, um pai desempregado, abandonado pela esposa, com sérios problemas financeiros, ainda tendo que lidar com a educação do filho de cinco anos, consegue um estágio não-remunerado em uma corretora de ações que ao final de seis meses contratará apenas um de todos os seus estagiários para seu quadro funcional. Ao passo que as crises se agravam, Gardner esconde de seu filho as duras realidades que a vida lhes impõe, ao passo que busca a felicidade ao lado dele como um pai afetuoso. Um filme que nos leva às lágrimas, a melhor atuação de Will Smith no cinema.

Quatro filmes, diferentes enredos, mas uma só mensagem: o amor paterno.
Aquele amor que senti e ainda sinto nos carinhos, nas conversas e nas histórias (algumas fantásticas também) que meu pai até hoje conta repetitivamente, mas sempre com algum detalhe a mais que me prendem mesmo quando eu penso em outras coisas.
O amor que me fez viver uma infância plena e feliz enquanto a realidade caia sobre seus largos ombros e heroicamente e ele enfrentou me protegendo de qualquer coisa que pudesse me tirar a meninice. Amor que esteve presente até nos sonhos criados por ele querendo encontrar alguma riqueza que pudesse melhorar a nossa vida. Mas a maior demonstração de amor de meu pai foi sempre buscar a felicidade pra mim e pra nossa família.
Foram estes atos heróicos que hoje me colocam na obrigação prazerosa de ser o mesmo pai para meu filho; buscar tesouros, fantasiar histórias impressionantes, protegê-lo das maldades mundanas e ao mesmo tempo poder ostentar um sorriso quando tudo parece perdido, fazendo-o acreditar que a felicidade está ali a frente, basta ele segurar a minha mão.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O silêncio na sala de aula

Alegria de muitos professores é conseguir ministrar uma aula em um completo silêncio entre os alunos; para tanto alguns professores são enérgicos, gritões, outros são envolventes em suas didáticas, prendendo o aluno na matéria aplicada, e outros adoram aplicar provas para calar os alunos. Cada um com a sua forma, algum aluno pode comentar depois qual a tática que eu uso para manter os alunos prestando a atenção nas aulas sem deixá-los dispersarem-se em aula. (Cuidado com o vocês forem escrever!)
Mas esta semana em uma aula para o concurso da Polícia Rodoviária Federal (P.R.F.) eu apresentava as características da sociedade brasileira, sua concentração urbana, seus índices de alfabetização, índices de acessos à internet, o nosso atraso tecnológico em relação à outros países, nossa concentração de renda, a renda média familiar (onde 8,5% da população vive com ¼ de salário mínimo[1] mensal, 51,7% das família sobrevivem com apenas um salário mínimo por mês). Fonte: Pnad 2005, IBGE
Enquanto eu seguia relatando estas “verdades gráficas” deste Brasil desigual, fui percebendo, junto com os alunos, alguns problemas históricos e outros governamentais que assolam o Brasil há anos; e que nestas pesquisas (Pnad, IBGE, Censo) mostram em números a realidade de um povo. Por exemplo:
- 25,08% da população brasileira vive abaixo da linha da pobreza[2] (ou seja: em condição de miséria).
Sabem quanto isso significa? Resposta: mais de 47 MILHÕES de brasileiros vivem em condição de miséria humana.
Mas 25,08% fica mais bonito de mostrar e menos assustador.

Na aula o silêncio já havia tomado conta do recinto, apenas eu falava enquanto os estudantes olhavam os gráficos, os números e a situação, que fomos percebendo, onde o Brasil se encontra.
Ao final do que eu havia escrito no quadro, deixei um espaço reservado para as “soluções”, que possam haver para tentar amenizar a nossa própria vida dentro da sociedade brasileira; deixei três linhas, a serem preenchidas, no quadro.
Perguntei para os alunos o que eles acreditavam que poderia ser feito para tal; o silêncio falou naquele momento...
Então os liberei para o intervalo.


Noticia do Jornal de Hoje, ontem: classe media ja é 52% da população !!!
* aaaahhhhh Rede Globo, Rede Bobo !!!
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[1] Em torno de R$ 75,00 reais
[2] É considerado abaixo da linha da pobreza quem pertence a uma família com renda inferior a R$ 115,00 reais mensais, valor considerado para garantir a alimentação de uma família.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

"Clichê" ?

Os assuntos mais comuns nos BLOGs que leio envolvem saudades de épocas distantes (juventudes perdidas em datas longínquas) e saudades recentes de coisas que já não há mais como se remediar ou que não se possa voltar atrás.
Já está se tornando “clichê” demais chorar com palavras fazendo dos blogs o “muro das lamentações”, por isso eu me controlo ao máximo para não exteriorizar, também, meu saudosismo.
Mas hoje eu não pude conter a emoção que se assomou em mim ao passar por um lugar que diariamente cruzo, num ritmo apressado (porém habitual) e que tem em seus muros uma carga imensa de alegrias passadas.

Segunda-Feira é um dia corrido para mim, pois é o dia da semana que mais leciono aulas; começo pela parte da manhã e vou até a noite lá no cursinho (mas ainda sobra um tempo, na parte da tarde, para a velha “sestia castelhana”). Acordo, faço um mate, vou para o curso, volto do curso para almoçar, volto ao curso, retorno para casa e, fora as outras várias vezes, pelos mais diversos motivos, que cruzo por ali, percebi que fui deixando de lado uma parte importantíssima de um passado que já se afasta a passos largos do meu presente, e hoje novamente ao cruzar por ali, no ritmo frenético que o meu relógio impõe para a minha segunda-feira, não foi o muro, nem a tela de proteção, nem as árvores da volta que me chamaram a atenção.
Mesmo eu ocupado com pensamentos que envolviam a aula de hoje (D. João VI, Carlota Joaquina, o ano de 1808, D. Pedro I, a questão Cisplatina, Independência que foi comprada e não gritada, etc.) o que fez eu parar em frente ao local foram as vozes das crianças que ali se encontravam; aquelas vozes e gritos de alegria, que só a infância consegue externar, aqueles sons de alegria. Foi no exato momento em que eu diminuía o passo para me servir mais um mate que aquelas vozes chamaram minha infância e adolescência de volta por alguns instantes e justamente ali, em frente ao local em que eu também vivi uma época dourada assim como aquelas crianças hoje.


Saudades da “Quadra da Marinha” (localizada no terceiro quarteirão da rua Domingos de Almeida – direção rio/centro), ali minhas manhãs, tarde e alguns entardeceres foram plenos de alegrias, junto a amigos e pessoas que hoje já não estão comigo, e que se eu deixasse mais um pouco começariam a cair no esquecimento que nós humanos do século XXI (sempre ocupados com a correria e o individualismo do dia-a-dia) fatalmente cometemos.
Não, não há como eu voltar no tempo para reviver aquilo, também não poderia eu voltar correndo em casa, tirar a roupa, deixar os livros novamente no escritório, vestir um calção e tênis e ir jogar com as crianças, ou tampouco fingir que nada havia escutado, ao passar ali, e seguir em silêncio rumo ao trabalho.
Porém, mesmo preso quanto á questão “tempos que não voltam mais”, eu percebi que para mim ainda há um pequeno remédio que cura estas dores do coração, quando o assunto é saudade da infância: ao voltar pra casa, gastei um pouco de tempo brincando com meu filho e nos sorrisos dele, tive minha dose de infância feliz novamente.
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Aos amigos: Roberto Junior, Richard, Franck Dutra, Rafael Fanti e Fernando Fofoca.
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E o assunto é futebol?
- Grêmio líder;
- Internacional dando uma de Jesus e ressuscitando mortos.