Os assuntos mais comuns nos BLOGs que leio envolvem saudades de épocas distantes (juventudes perdidas em datas longínquas) e saudades recentes de coisas que já não há mais como se remediar ou que não se possa voltar atrás.
Já está se tornando “clichê” demais chorar com palavras fazendo dos blogs o “muro das lamentações”, por isso eu me controlo ao máximo para não exteriorizar, também, meu saudosismo.
Mas hoje eu não pude conter a emoção que se assomou em mim ao passar por um lugar que diariamente cruzo, num ritmo apressado (porém habitual) e que tem em seus muros uma carga imensa de alegrias passadas.
Já está se tornando “clichê” demais chorar com palavras fazendo dos blogs o “muro das lamentações”, por isso eu me controlo ao máximo para não exteriorizar, também, meu saudosismo.
Mas hoje eu não pude conter a emoção que se assomou em mim ao passar por um lugar que diariamente cruzo, num ritmo apressado (porém habitual) e que tem em seus muros uma carga imensa de alegrias passadas.
Segunda-Feira é um dia corrido para mim, pois é o dia da semana que mais leciono aulas; começo pela parte da manhã e vou até a noite lá no cursinho (mas ainda sobra um tempo, na parte da tarde, para a velha “sestia castelhana”). Acordo, faço um mate, vou para o curso, volto do curso para almoçar, volto ao curso, retorno para casa e, fora as outras várias vezes, pelos mais diversos motivos, que cruzo por ali, percebi que fui deixando de lado uma parte importantíssima de um passado que já se afasta a passos largos do meu presente, e hoje novamente ao cruzar por ali, no ritmo frenético que o meu relógio impõe para a minha segunda-feira, não foi o muro, nem a tela de proteção, nem as árvores da volta que me chamaram a atenção.
Mesmo eu ocupado com pensamentos que envolviam a aula de hoje (D. João VI, Carlota Joaquina, o ano de 1808, D. Pedro I, a questão Cisplatina, Independência que foi comprada e não gritada, etc.) o que fez eu parar em frente ao local foram as vozes das crianças que ali se encontravam; aquelas vozes e gritos de alegria, que só a infância consegue externar, aqueles sons de alegria. Foi no exato momento em que eu diminuía o passo para me servir mais um mate que aquelas vozes chamaram minha infância e adolescência de volta por alguns instantes e justamente ali, em frente ao local em que eu também vivi uma época dourada assim como aquelas crianças hoje.
Mesmo eu ocupado com pensamentos que envolviam a aula de hoje (D. João VI, Carlota Joaquina, o ano de 1808, D. Pedro I, a questão Cisplatina, Independência que foi comprada e não gritada, etc.) o que fez eu parar em frente ao local foram as vozes das crianças que ali se encontravam; aquelas vozes e gritos de alegria, que só a infância consegue externar, aqueles sons de alegria. Foi no exato momento em que eu diminuía o passo para me servir mais um mate que aquelas vozes chamaram minha infância e adolescência de volta por alguns instantes e justamente ali, em frente ao local em que eu também vivi uma época dourada assim como aquelas crianças hoje.
Saudades da “Quadra da Marinha” (localizada no terceiro quarteirão da rua Domingos de Almeida – direção rio/centro), ali minhas manhãs, tarde e alguns entardeceres foram plenos de alegrias, junto a amigos e pessoas que hoje já não estão comigo, e que se eu deixasse mais um pouco começariam a cair no esquecimento que nós humanos do século XXI (sempre ocupados com a correria e o individualismo do dia-a-dia) fatalmente cometemos.
Não, não há como eu voltar no tempo para reviver aquilo, também não poderia eu voltar correndo em casa, tirar a roupa, deixar os livros novamente no escritório, vestir um calção e tênis e ir jogar com as crianças, ou tampouco fingir que nada havia escutado, ao passar ali, e seguir em silêncio rumo ao trabalho.
Porém, mesmo preso quanto á questão “tempos que não voltam mais”, eu percebi que para mim ainda há um pequeno remédio que cura estas dores do coração, quando o assunto é saudade da infância: ao voltar pra casa, gastei um pouco de tempo brincando com meu filho e nos sorrisos dele, tive minha dose de infância feliz novamente.
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Aos amigos: Roberto Junior, Richard, Franck Dutra, Rafael Fanti e Fernando Fofoca.
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E o assunto é futebol?
- Grêmio líder;
- Internacional dando uma de Jesus e ressuscitando mortos.
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