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terça-feira, 28 de setembro de 2010

ERRADO

ERRADO – é estacionar bem no meio da praça do Barão, como fez o motorista de um taxi Voyage na manhã de 27/09.

Imaginem então depois da implantação do estacionamento pago nas principais ruas do centro da cidade a dificuldade que será para achar uma "vaguinha".

ERRADO – é uma escola privada de Uruguaiana realizar uma apresentação abordando “todas” as etnias do Rio Grande do Sul e relegar ao esquecimento a etnia indígena e africana; cernes na formação do Rio Grande do Sul.

Que os organizadores desse evento, já na sua 29º realização, não cometam – nos próximos – tais erros; pois enfatizar apenas as etnias européias e asiáticas, desmerecendo aquelas que são as donas naturais dessa terra, bem como os africanos que para cá vieram involuntariamente e ajudaram a enriquecer esse Rio Grande, é o mesmo que auxiliar na perpetuação da velha e retrograda visão positivista que sempre enalteceu os “vencedores” e apagou dos livros capítulos importantes de nossa história. Sem contar, também, que está colaborando para que estes pequenos alunos que contracenaram, sejam vítimas passivas dessas visões e perpetuem tais erros para as gerações futuras.

ERRADO – é o comportamento da Gendarmeria Argentina na Aduana Integrada (Uruguaiana/Paso de Los Libres) que age com uma autoridade que não têm e uma intransigência impar a ponto de impedir que um funcionário da Receita Federal pudesse atravessar a fronteira mesmo este tendo apresentado seu documento de funcionário público que auxilia – assim como estes gendarmes – no controle alfandegário.

Afinal, pra quê serve o MERCOSUL? Tendo por base as flexibilidades que são dadas aos estrangeiros quando em território brasileiro e a prepotência para com brasileiros quando em território argentino.

ERRADO – é antecipar, quase que na véspera, o desfile de 20 de Setembro por “ameaça de chuva” e não chover na data.

Com tantos sites de previsão meteorológica ao alcance de um clique, ficou extremamente estranho e questionável a decisão de antecipar o desfile dos cavalarianos.

ERRADO – é professores não darem aula, dispensar os alunos e mudar toda a programação de uma escola pública “bem politizada” por causa de um candidato ao governo do Estado que veio ao município.

As ideologias políticas venceram a educação? Ou educar tira férias em época de pleito?

MUITO ERRADO – é o cônjuge falar mais que o(a) candidato(a) à Deputado Estadual nos eventos e comícios.

Afinal, caso eleito, quem discursará na Tribuna da Assembléia Legislativa?

ERRADÍSSIMO – é a poluição sonora e visual nas principais ruas do centro de Uruguaiana.

O Tribunal eleitoral bem que podia controlar os decibéis que ensurdecem (além de causar uma “quase lavagem cerebral”) os eleitores que transitam pelas ruas; sem contar na chuva de Santinhos que cairá em frente aos locais de votação dia 03 de outubro, imundiciando a cidade.

EXTREMAMENTE ERRADO (porém necessário) – será ver as edições dessa semana sumirem das bancas de jornal (pela pseudo-censura que age silenciosamente em Uruguaiana) e eu forçadamente apagar esta matéria do meu próprio blog (como já me obriguei a fazer anteriormente) por causa das retaliações que sofrerei.

Um comentário:

Don Gaspar Martins Jr disse...

Professor Pedro, gostaria de parabenizar-te pelo ótimo material disponibilizado no Blog O Provinciano que leva o título de "Errado", parando pra reflexão além de ser cômico, é insipido, inodoro, incolor e ridiculo, são situações que, para Luis Fernando Veríssimo, cairiam como uma luva em Comédia da Vida Privada. Mas sendo o que temos para o momento e que temos que digeri-las.

Saudações Alvi-rubras
Abraço