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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Reflexões finais...

... são as que invariavelmente ocorrem no dia 31 de dezembro de cada ano.

Todos procuram nem que seja um breve momento para repassar no fio do pensamento os fatos ocorridos ao longo do ano, como que parodiando (de forma pessoal) aquele programa de fim de ano que a Rede Globo apresenta na última semana de dezembro mostrando tudo o que foi notícia no Brasil e no mundo.

A RETROSPECTIVA que fazemos nos remete à pesar fatos, avaliá-los e, por fim, julgarmos numa autoanálise com nota final sobre estas centenas de dias comprimidas em 12 meses.

Suponho que 2010 iniciou como findou 2009; e se eu não tomasse atitute e impusesse uma certa autoridade sobre aquilo que muitos alcunham “destino”, este ano seria apenas um forçado VALE A PENA VER DE NOVO. Dependeria muito da minha força de espírito mudar, mesmo que eu tivesse que abrir mão de vícios de vida que até então pareciam ser bons.

Não nego que muitos dos dias de 2010 foram como o SHOW DO ROBERTO CARLOS: repetitivo, mas emocionante. Momentos de TEMPERATURA MÁXIMA e aventuras de TELA QUENTE.

Trabalhei mais do que meus limites, nessa MALHAÇÃO contínua, para dar tudo o que o Dartagnan merece. Deixei de trabalhar e nem por isso esmoreci; o porvir sempre foi mais interessante quando não sabemos o que pode acontecer. 2011, profissionalmente será uma grande aposta. 2010 foi a solidificação do que sou profissionalmente.

Voltei a morar com meus pais na esperança de manter A GRANDE FAMÍLIA que meu filho precisa; e como uma família, brigamos, nos perdoamos, rimos, nos divertimos e convivemos juntos, mesmo com todos os problemas do dia-a-dia.

A PASSIONE que eu sempre cultivei (ás vezes por mais de um pessoa), procurando saber AFINAL, O QUE QUEREM AS MULHERES, deu lugar ao sentimento formal, declarado e público por uma pessoa que eu sempre neguei e que esteve muitas vezes do meu lado sem que eu atribuísse à ela o devido valor.

Se 2010 não foi perfeito, não chegou a ser dez e nem totalmente pleno, é porque nada é 100%. E até isso eu aprendi a reconhecer nesse ano que termina.

Mas de 2010 eu levo aprendizagem, amadurecimento, serenidade, integridade, o cultivo de amizades TUDO JUNTO E MISTURADO, alegrias e a grandeza de perdoar e ser perdoado.

Enfim, 2010 foi FANTÁSTICO.

Para 2011: BOM DIA, BRASIL.


Em tempo: em 2010 o ESPORTE foi tão ESPETACULAR que eu vi um desconhecido time do Congo humilhar o pretenso poderoso time da Beira Rio.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O PORVIR

Muitos dos grandes filósofos e teóricos que arriscaram prever o que seria do futuro da humanidade, baseados no contexto do passado histórico, acabaram por cometer erros que lhes abalou o conceito perante a sociedade.

Como eu não sou nem filósofo, nem teórico, muito menos uma grande personalidade – e sim apenas um reles mortal – , vou arriscar comentar sobre o “porvir” de alguns assuntos recentes e que terão reflexo em nós em 2011.

* Nem os votos de São Paulo; nem os votos de todo o sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul); nem os da grande massa evangélica controlada por alguns líderes religiosos e NEM MESMO O ACRE conseguiu impedir a vitória do “Bolsa Família”.

Venceu a estratégia do populismo, à exemplo de Vargas em 1945, quando obrigado a sair da presidência, deixou um aliado apenas para segurar o governo até o próximo pleito e voltar nos braços do povo, dando fim naquela que é chamada de ERA VARGAS.

Dilma é hoje o Dutra de 1846/51; vai passar. Mas Lula quer de todas as maneiras ser Vargas, só não sabemos se ele morreria pelo povo.

Apenas volto lembrar os amigos: Lula pelo menos é aberto à democracia; a Dilma não.

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* Até 2008 eram apenas 63 questões e uma redação. Nenhuma falha, nenhum contratempo e o ENEM era respeitado e valorizado.

Em 2009 a reformulação.

Vazamento de provas, agendamento de nova data, demora no processo de divulgação de notas e seleção de aprovados, etc.

2010... Vergonha total!

O ENEM perdeu todo o crédito que um dia chegou a ter.

Quem fez a “terrível prova amarela” do final de semana foi prejudicadíssimo pelas falhas; os que fizeram normalmente a prova e acreditam ter ido bem, correm o grande risco de também ser prejudicados, pois terão que fazer novamente, caso o Ministério Público consiga anulação total do exame nacional.

A educação virou palhaçada e motivo de risada internacional, como mostram os sites de notícias pelo mundo; enquanto no Brasil o circo pega fogo. Já há quem diga na EXTINÇÃO DO ENEM!

Não duvido que em 2011 tragam de volta o modelo antigo de 63 questões multidiciplinares mais redação; até porque, se formos bem a fundo na educação brasileira perceberemos que o exame nacional mudou, mas a educação brasileira permanece a mesma. E o maior prejudicado? O aluno.

Porém, certamente o governo dará continuidade ao projeto, pois percebe-se com essas falhas que o menos importante nisso é a educação; o que quer o governo é usar o Estado pra se promover usando a educação, não importando quantos serão prejudicados, mas sim o número de beneficiados que nas próximas aleições manterão tal governo.

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* Gremistas se ouriçam só de lembrar que em dezembro o Inter local enfrentará o Inter italiano e terá (pela primeira vez na história) a chance de ultrapassar o tricolor dos pampas em número de títulos importantes.

Mesmo não acreditando no improvável, me calo frente ao medo de ser testemunha ocular da tragédia que se aproxima.

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E se tudo isso que eu argumentei realmente se concretizar, então que a profecia dos Povos Maias sobre o fim do mundo se concretize em 2012.

Assim teremos apenas um ano de governo Dilma, apenas mais uma prova de ENEM e, infelizmente, um ano para o Grêmio ganhar todos os títulos possíveis antes do mundo acabar.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

QUAL CERVEJA APRECIAR COM MODERAÇÃO?

Há quem diga que as eleições presidenciais de 1989 tenha sido o auge dessa jovem democracia brasileira. Leonel Brizola, Ulysses Guimarães, Mario Covas, Paulo Maluf, Lula, Collor, Roberto Freire, Ronaldo Caiado, Afif Domingos, Enéias Carneiro e mais de uma dezena de grandes personalidades política se colocaram à disposição dos eleitores (que desde 1960 não escolhiam seus representantes maiores) e proporcionaram à sociedade uma eleição histórica, coroando em segundo turno dois políticos de extremos: Collor e Lula.

Em 1994, agora com menos candidatos – devido às anti-ideológicas “coligações” –, FHC (chamado de “Pai do Plano Real”), Lula (novamente contra um Fernando), Brizola (incansável e insistente), Enéias Carneiro (com esbravejos relâmpagos), Quércia e mais alguns, novamente permitiram aos eleitores escolher seu candidato. Quis a nação – naquele pleito – que em primeiro turno ganhasse Fernando Henrique.

A liberdade de escolha, somada a variedade de escolha para o eleitor fez dessas duas eleições grandes atos de cidadania e soberania da democracia.

Hoje, novamente, as “coligações” parecem destruir o que de mais belo há nesse princípio democrático de escolher o governo que queremos. E o que vimos no primeiro turno das eleições de 2010 foi uma escassez de “produto”. Dilma, Marina e Serra.

Só isso?

É o mesmo que chegar num barzinho, pedir uma cerveja e o garçom dizer:

“ – Só temos Kaiser e Bavária.”

Kaiser é difícil de engolir. Ok, a Dilma também é.

Bavária não tem gosto. Mas e o Serra expressa algo?

Complicou, meus amigos eleitores.

Queremos escolher em quem votar e não temos. Queremos tomar um porre de democracia e não podemos. Queremos mudar o Brasil, mas não nos dão escolhas. Bipolarizaram a política brasileira assim como é nos Estados Unidos; ou é A ou é B, ou é democrata ou é republicano, ou é petista ou é tucano.

Eu quero escolher o que vou aguentar pelos próximos quatro anos. Quero que o garçom da democracia me traga o cardápio dos políticos na urna e eu opte por qual deles vou me embebedar. Pena que não é assim.

Felizmente vivemos na fronteira; em épocas de escassez, atravessamos e rio e vamos buscar dos vizinhos aquilo que não temos aqui. Ou quem sabe até ficamos lá.

Foi assim esses dias, quando estive em Libres tomando uma cerveja num barzinho da Colón e pude escolher entre Heineken, Quilmes, Brahma, Budweiser, Imperial ou Stella Artois. Na oportunidade, escolhi a melhor e apreciei o momento com moderação.

Pois o porre eleitoral dá uma ressaca de quatro anos.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

BOLO DE CENOURA CENSURADA

Houve um período na história recente do Brasil marcado por perseguições, censura, retaliações e imposições superiores.

Naquela época, a liberdade de expressão foi sufocada. Nada podia ser dito contra o Estado.

Os censores verificavam tudo antes de ir à público: filmes, novelas, programação de rádio, jornais e revistas. Muitas vezes, devido à censura ter agido poucas horas antes da publicação, os jornais da época deixavam grandes vazios em suas principais páginas; pois algumas notícias não podiam ir à público.

Alguns outros jornais, preocupados com os leitores e buscando evitar um exemplar completamente sem temas, colocavam nas principais páginas (inclusive nas capas) receitas. Pois se contrariassem a ditadura, seriam repreendidos.

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Deixo-lhes então, essa semana, uma bela receita de bolo de cenoura com calda:

INGREDIENTES:

3 cenouras médias picadas
1/2 xícara (chá) de óleo
2 xícaras (chá) de açúcar
4 ovos
2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo peneirada
1 colher (sopa) de fermento em pó
Óleo e farinha de trigo para untar e enfarinhar a assadeira

CALDA:
5 colheres (sopa) de açúcar
3 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de leite
1 colher (sopa) de manteiga

MODO DE PREPARO:

Bata no liquidificador a cenoura, o óleo, o açúcar e os ovos até que fique homogêneo. Despeje em uma tigela, acrescente e misture a farinha de trigo aos poucos e o fermento. Coloque a mistura em uma assadeira untada e enfarinhada e leve para assar no forno médio (180 ºC) pré-aquecido por cerca de 40 minutos ou até que fique dourado. Em uma panela, coloque o açúcar, o chocolate em pó, o leite, a manteiga e leve ao fogo, sem parar de mexer, por cerca de 10 minutos no fogo médio ou até que fique cremosa. Despeje a calda sobre o bolo assim que sair do forno.

BOM PROVEITO.



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

EDUCAR A DEMOCRACIA

Um presidente – eleito pelo povo – envolvido em escândalos e corrupção, não agüentando a pressão opositora, puxou o gatilho do revolver contra o próprio peito e suicidou-se, naquele que é considerado o mais fatídico dos agostos da história do Brasil.

Mais tarde, outro presidente – também eleito pelo povo – teve seu governo ainda mais manchado por corrupção devido à construção de Brasília e ainda conduziu o Brasil à um desarranjo econômico fortíssimo devido aos seus “vislumbres futuristas” de querer fazer em 05 anos o que só seria possível em 50.

Depois de duas falhas da democracia, o povo novamente elegeu outro presidente. Desta vez inexpressivo perto dos últimos antecessores e pouco carismático também. E já nos primeiros meses de governos criou leis absurdas (exemplo: proibição de trajes de banho em praias), e condecorou guerrilheiros com a Ordem Máxima do Cruzeiro. Não bastasse isso, após sete meses de governo alegou que forças ocultas o perseguiam e renunciou ao governo deixando o Brasil (e seus próprios eleitores) órfãos de governo. Assumia seu vice, na época também eleito pelo povo. O Brasil caminhava a passos largos para o comunismo à semelhança de Cuba e URSS.

Era o momento oportuno que um setor da sociedade brasileira encontrou para tomar as rédeas da carruagem democrática que corria descontrolada em direção ao precipício da anarquia. Os militares sufocaram a democracia por alguns anos, usando a justificativa que se fazia necessário reorganizar o país. Infelizmente, correntes de pensamento extremista, entre os militares, liquidaram com qualquer princípio de democracia e foram chamados de “anos de chumbo” o período em que o povo perdeu a liberdade de ser.

Ao final do período militar, o povo, derrotado na campanha das Diretas Já ainda sofreu mais uma derrota, ao ver o seu candidato morrer e seu vice assumir. Mas a democracia plena, garantida na Constituição de 1988 trazia alento à sociedade.

Em 1989 (depois de quase 30 anos), aquele povo, que por erros próprios e de governos falhos, teve novamente o direito de votar; naquela que alguns historiadores consideram “a maior eleição da história do Brasil”. 22 candidatos concorreram à presidência; a televisão promoveu debates; as pesquisas eleitorais e a própria corrida presidencial foi extremamente emocionante e eletrizante. A democracia alcançou seu estágio mais alto ao coroar um segundo turno com dois candidatos distintos ideologicamente. Não importava o resultado, pois a vitória era da sociedade.

Mas quis o destino que o escolhido pelo povo voltasse a cometer os mesmo erros daqueles presidentes do passado. A mesma sociedade que falhou na escolha do presidente o derrubou provando, através de um movimento pacífico de protesto a supremacia da democracia; pois, se cabe ao povo o poder de eleger, estes também têm o direito de destituir.

Após isso, reeleições marcaram a história da república, provando que governos devem continuar, pois – certo ou errado – assim é a vontade da nação eleitora.

Mas os resultados desta última eleição me trazem à sombra dos infortúnios do passado. O povo volta a errar. Não se percebe mais coerência ideológica, pois eleitores votaram em determinados locais em PT pra governo estadual e PSDB pra federal (ou vice-versa); na verdade as ideologias é que morreram. Os corruptos ainda se candidatam e, PASME!, se elegem. O protesto que uns encontraram para criticar a política – elegendo palhaços literais, jogadores de futebol e músicos – só servirá para reforçar a frágil política brasileira.

O resultado das urnas, mais uma vez prova que o próprio povo brasileiro ainda não aprendeu a fazer da democracia um remédio para a saúde da nação; ao contrário: usa-a para dar um tiro no próprio pé.

Que nos sirva a história recente da república como ensinamento e que se eduque o eleitor, pois quando a maioria reprova é sinal de falha de quem educa; e as conseqüências recaem sobre todos; por mais quatro... ou oito anos.

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Para os alunos do Pré-Vestibular: uma questão do ENEM sobre alguns destes períodos anteriormente citados.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ERRADO

ERRADO – é estacionar bem no meio da praça do Barão, como fez o motorista de um taxi Voyage na manhã de 27/09.

Imaginem então depois da implantação do estacionamento pago nas principais ruas do centro da cidade a dificuldade que será para achar uma "vaguinha".

ERRADO – é uma escola privada de Uruguaiana realizar uma apresentação abordando “todas” as etnias do Rio Grande do Sul e relegar ao esquecimento a etnia indígena e africana; cernes na formação do Rio Grande do Sul.

Que os organizadores desse evento, já na sua 29º realização, não cometam – nos próximos – tais erros; pois enfatizar apenas as etnias européias e asiáticas, desmerecendo aquelas que são as donas naturais dessa terra, bem como os africanos que para cá vieram involuntariamente e ajudaram a enriquecer esse Rio Grande, é o mesmo que auxiliar na perpetuação da velha e retrograda visão positivista que sempre enalteceu os “vencedores” e apagou dos livros capítulos importantes de nossa história. Sem contar, também, que está colaborando para que estes pequenos alunos que contracenaram, sejam vítimas passivas dessas visões e perpetuem tais erros para as gerações futuras.

ERRADO – é o comportamento da Gendarmeria Argentina na Aduana Integrada (Uruguaiana/Paso de Los Libres) que age com uma autoridade que não têm e uma intransigência impar a ponto de impedir que um funcionário da Receita Federal pudesse atravessar a fronteira mesmo este tendo apresentado seu documento de funcionário público que auxilia – assim como estes gendarmes – no controle alfandegário.

Afinal, pra quê serve o MERCOSUL? Tendo por base as flexibilidades que são dadas aos estrangeiros quando em território brasileiro e a prepotência para com brasileiros quando em território argentino.

ERRADO – é antecipar, quase que na véspera, o desfile de 20 de Setembro por “ameaça de chuva” e não chover na data.

Com tantos sites de previsão meteorológica ao alcance de um clique, ficou extremamente estranho e questionável a decisão de antecipar o desfile dos cavalarianos.

ERRADO – é professores não darem aula, dispensar os alunos e mudar toda a programação de uma escola pública “bem politizada” por causa de um candidato ao governo do Estado que veio ao município.

As ideologias políticas venceram a educação? Ou educar tira férias em época de pleito?

MUITO ERRADO – é o cônjuge falar mais que o(a) candidato(a) à Deputado Estadual nos eventos e comícios.

Afinal, caso eleito, quem discursará na Tribuna da Assembléia Legislativa?

ERRADÍSSIMO – é a poluição sonora e visual nas principais ruas do centro de Uruguaiana.

O Tribunal eleitoral bem que podia controlar os decibéis que ensurdecem (além de causar uma “quase lavagem cerebral”) os eleitores que transitam pelas ruas; sem contar na chuva de Santinhos que cairá em frente aos locais de votação dia 03 de outubro, imundiciando a cidade.

EXTREMAMENTE ERRADO (porém necessário) – será ver as edições dessa semana sumirem das bancas de jornal (pela pseudo-censura que age silenciosamente em Uruguaiana) e eu forçadamente apagar esta matéria do meu próprio blog (como já me obriguei a fazer anteriormente) por causa das retaliações que sofrerei.

sábado, 11 de setembro de 2010

Do que as mulheres gostam

Por milênios essa pergunta tem martelado a humanidade (ou pelo menos o lado masculino da espécie).
Mesmo nos primórdios, quando a vontade feminina não tinha peso na sociedade humana, machos disputavam entre si a aceitação feminina e, para tanto, precisavam agradá-las.
Com o passar dos tempos, e incorporada à sociedade, mulheres se tornaram a referência de muitas disputas e destinos que a história tomou: por uma mulher, Cidades-Estado se digladiaram na lendária Tróia. Por causa de um amor, Cleópatra entregou as chaves do Egito. Diz ter sido por causa de uma mulher (plebéia) que um Imperador Romano ateou fogo em Roma. Por causa da figura das mulheres, que a Santa Igreja Católica as difamou e as relegou ao segundo plano da existência humana, condenando-as e perseguindo-as, apenas por serem “o cálice” da vida.
Mas hoje, os tempos mudados, a mulher conquistou direitos de igualdade na nossa sociedade; e, se mesmo antes desse princípio de igualdade que atualmente prevalece, a pergunta que sempre povoou o imaginário masculino era intrigante, nos dias de hoje “o que será que as mulheres gostam”?
Mel Gibson, no filme que dá nome à minha postagem, levou um choque para poder interpretar as mulheres.
Desde a roupa que compramos, ao carro que dirigimos, a bebida que consumimos em uma festa e como nos comportamos, quase que a totalidade das coisas que fazemos tem por intuito agradar aos olhos do “sexo frágil”. Nos vestimos para elas; dirigimos (e gastamos combustível, incrementamos a potência do som do carro) por elas; bebemos (e as vezes demais) pra nos exibirmos masculamente pra estes seres; e, mais recentemente, alguns até começaram a cuidar da vaidade própria por causa delas.
Só que no final das contas, o que elas querem é uma pessoa autêntica, natural, espontânea...
E que dance bem! (pelo menos é o que afirma a reportagem abaixo)




Nem Mel Gibson percebeu que dançar é a arte para agradar sem precisar gastar.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O botão estranho do meu carro

Desde que eu comprei este carro, até hoje eu não achei o tal botão.

As vezes sem querer eu devo apertá-lo e involuntariamente o transformo para minha infelicidade.

Esse mecanismo que me refiro é um botão que deixa meu carro completamente invisível aos olhos dos outros motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. Ninguém me enxerga; mesmo estando na preferencial ou na minha faixa, na estrada.

Sem contar por quantos acidentes ocorridos que passei e vi nesses últimos 10 dias – os mais recentes: XV de Novembro, próximo à Antonio Monteiro; Gen. Câmara, esquina com Monte Casseros; Domigos, esquina Monte Casseros e o último, segunda-feira, na Setembrino de Carvalho – evitei também (sem exageros) outros quatro possivelmente grandes acidentes, tanto no perímetro urbano como nas estradas.

Meu carro parece que se torna transparente. Me jogam pra fora da pista na estrada; sou obrigado a desviar de ciclistas que transitam na contramão sem respeitar sinalização; motociclistas cortam a minha frente em esquinas, mesmo eu dando sinal; veículos me fazem frear abruptamente mesmo eu estando em preferenciais; e mesmo quando eu paro para permitir que pedestres passem na faixa de segurança, outros ultrapassam em alta velocidade arriscando a vida daqueles que eu deu permissão para atravessar a rua.

O caos do trânsito de Uruguaiana já foi tema de um artigo irônico, escrito por mim, aqui nesse jornal; mas dessa vez a brincadeira deu espaço para a seriedade que é a educação no trânsito.

E parece que isso se perdeu em alguma esquina mal sinalizada, por aí.

Pensei em ir até a concessionária pedir pro vendedor me mostrar no manual onde fica o botão que faz meu carro sumir; mas percebi que o que sumiu foi a educação, a seriedade e o respeito ao volante de muitos de nossos motoristas uruguaianenses.

Vidas estão sendo ceifadas, famílias destruídas, filhos estão ficando órfãos por pura imprudência e desrespeito ao trânsito.

Está na hora do sinal vermelho dos órgãos de trânsito agir como redutor dessa velocidade fatal que tem causado tantos acidentes. O motorista imprudente de hoje, pode acabar sendo vítima de sua própria imprudência, tornando-se – no futuro – mais um número na estatística assustadora que os noticiários divulgam.



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Em tempo: Entrou em vigor hoje (01/09) a lei da cadeirinha que prevê para quem não usar as cadeirinhas multa no valor de 191 reais e o motorista ainda perderá sete pontos na carteira.

Saiba qual o equipamento adequado para cada criança:

Até 1 ano: bebê conforto no banco de trás

De 1 a 4 anos: cadeirinha no banco de trás

De 4 a 7 anos e meio: assento de elevação, sem encosto, no banco de trás

De 7 anos e meio a 10 anos: banco de trás com cinto de segurança.