Aquele menino sírio na praia me fez chorar.
Aquele menino na praia, inerte, de bruços, recebendo as batidas das ondas não estava brincando com elas.
Aquele menino na praia, repousado na imagem, imóvel na areia, não estava construindo um castelinho com seus grãos.
Aquele menino na praia, estático, em silêncio, não estava com seus pais, como num dia em que a família tira fotos na orla.
Aquele menino na praia, que deveria estar rindo, desfrutando a sua inocência, usufruindo a sua infância, recreando-se nesta que deveria ser a sua fase mais bela, infelizmente teve sua vida ceifada pelas agruras do mundo adulto e cruel que o impossibilitou de existir.
Aquele menino na praia me fez sentir raiva por ser adulto; pois somos nós, os adultos, que complicamos o mundo, que se fosse infantil seria tão simples como brincar nas areias da praia, algo que aquele menino não pode fazê-lo.
Aquele menino sírio na praia me fez querer ser criança também para não ter que ver tudo isso que está acontecendo hoje em dia.
Aquele menino na praia me fez chorar de vergonha e morrer um pouco por dentro. Pois hoje, o mundo adulto, ao qual eu infelizmente também pertenço, puniu sem querer quem apenas queria viver.
Aquele menino na praia, inerte, de bruços, recebendo as batidas das ondas não estava brincando com elas.
Aquele menino na praia, repousado na imagem, imóvel na areia, não estava construindo um castelinho com seus grãos.
Aquele menino na praia, estático, em silêncio, não estava com seus pais, como num dia em que a família tira fotos na orla.
Aquele menino na praia, que deveria estar rindo, desfrutando a sua inocência, usufruindo a sua infância, recreando-se nesta que deveria ser a sua fase mais bela, infelizmente teve sua vida ceifada pelas agruras do mundo adulto e cruel que o impossibilitou de existir.
Aquele menino na praia me fez sentir raiva por ser adulto; pois somos nós, os adultos, que complicamos o mundo, que se fosse infantil seria tão simples como brincar nas areias da praia, algo que aquele menino não pode fazê-lo.
Aquele menino sírio na praia me fez querer ser criança também para não ter que ver tudo isso que está acontecendo hoje em dia.
Aquele menino na praia me fez chorar de vergonha e morrer um pouco por dentro. Pois hoje, o mundo adulto, ao qual eu infelizmente também pertenço, puniu sem querer quem apenas queria viver.
2 comentários:
Pedro, o autor deste texto, é a mesma pessoa que acaba de curtir o vídeo em que Bolsonaro prega que não devemos aceitar os imigrantes no Brasil para evitar problemas futuros, link a seguir:
https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/vb.211857482296579/539628722852785/?type=2&theater
Ou seja, não passa de um oportunista. Na hora de se sensibilizar e fazer uma média com seus alunos e receber centenas de likes no Facebook, ele faz, mas a verdadeira face logo se sobressai.
Isso tudo como se não bastasse a manipulação política direitista regada a mentiras e ignorância que faz tanto em aula, como nas redes sociais, com seus alunos recém saídos do colégio, muitos ainda sem opinião formada.
Pedro, tu é um ótimo PROFESSOR DE HISTÓRIA. Limite-se a isso.
Esperem e logo verão um candidato a algum cargo nas próximas eleições em Uruguaiana: Pedro Duarte.
Espero que o comentário seja aprovado.
Caro anônimo que me stalkeia.
O fato de ter opinião formada sobre política, diferente da grande massa lobotomizada por ideologias sonhadoras, não me impede de me sensibilizar com a morte de uma criança (ainda mais pelo fato de ser pai de uma criança).
Porém, para evitar que mais milhares de crianças morram em decorrência da Crise na Síria, fugindo desesperadamente de seu país, não há necessidade de receber imigrantes no Brasil ou outros países; basta apenas formar um exército de coalização poderoso e destruir o estado Islâmico. Assim os sírios poderão continuar vivendo no seu próprio país, que é a Síria. Não concordas?
Além do mais, os textos escritos aqui neste blog, desde 2007, antes mesmo da chegada do facebook ao Brasil, nunca precisaram de "Likes" para se promover.
Sobre a "manipulação política", lembre que a Direita defende uma política de ensino preocupada com "ensino" e não com "Política". Diferente da Esquerda, que há décadas doutrina milhões de crianças e jovens nas escolas e universidades. A prova disso é este teu discurso carregado de bordões fanatizados e moralismos contraditórios (característica nata dessa esquizofrênica ideologia). Sugiro que pare por um minuto e reflita assim: "Será que só a minha ideologia política é a correta e todas as outras estão erradas?"
Mas te entendo. É esse monopólio da virtude e da moral que faz dos socialistas esse paladinos da democracia e liberdade de expressão, contudo que democracia e liberdade seja da forma como vocês querem.
Agradeço o elogio a minha profissão e reforço: não sou - e não serei - candidato a nada.
Caso queiras tirar mais algumas dúvidas, chame no facebook sem usar recursos de anonimato e te esclareço mais.
Obrigado por me seguir.
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