Quando a alma chegava ao paraíso, os deuses perguntavam duas coisas. As respostas determinariam se alma entraria no paraíso ou não.
Primeira pergunta: "Encontrou a felicidade na sua vida?"
Segunda pergunta: "Você, na sua vida, proporcionou felicidade aos outros?"
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Todos nós queremos ser felizes. Em 2012 busquei a felicidade e por vezes cheguei a pensar em desistir de procurá-la. Procurei longe, as vezes em lugares errados, sem perceber que a felicidade está sempre perto, nos rodeando sob a forma de coisas simples como um abraço, um “bom dia!”, um aperto de mão e um sorriso. Amigos e familiares me permitiram ser feliz neste ano que se encerra.
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Porém a felicidade não é plena se você tê-la só pra si. Em uma época pautada por redes sociais que compartilham fotos e mensagens bonitas, fomos pouco-a-pouco deixando de sermos solidários com o próximo, pois hoje em dia é mais fácil clicar uma mensagem de apoio para alguém do que realmente ajudar aquele que está perto.
A felicidade é que deve ser compartilhada.
E assim, este ano, eu procurei levar a alegria a todas as pessoas que eu pude:
Cuidei da minha família; estive mais presente com meus entes; me reaproximei de parentes que, com o tempo se afastaram. Levei de volta para eles a mesma felicidade que eles me proporcionam.
Fiz novas amizades e cultivei as velhas. Por serem eles o meu porto seguro, tratei meus amigos com carinho especial e não poupei esforços para ajuda-los; pois sei que se eu depender de qualquer um deles, terei o amparo necessário.
Tornei a minha sala de aula o meu mundinho feliz, e busquei trazer meus alunos para a magia de aprender se divertindo, levando alegria aos seus estudos. Acredito tê-los ajudado a dar seus primeiros passos rumo à vida profissional que, futuramente, lhes trará felicidade.
Porém este ano, principalmente, procurei “fazer o bem, sem olhar à quem”.
Certa noite acordei durante a madrugada e me senti mal. Me senti envergonhado por estar dormindo confortavelmente enquanto muitos sofrem sem ter abrigo e o que comer. Naquela mesma madrugada saí de carro e percorri alguns dos bretes de nossa cidade e sofri junto daquelas pessoas a dor da pobreza e da miséria.
A partir dali iniciei um pequeno, mas sincero, projeto de ajuda solidária às pessoas que vivem nos bretes de Uruguaiana.
Percebi que neste ano que de nada adianta ser feliz sozinho; a felicidade não existe para ser vivida egoistamente; A FELICIDADE PRECISA SER COMPARTILHADA.
Vocês, meus amigos, em 2012 me trouxeram de volta a felicidade.
Eu, neste ano que termina fui feliz e tratei de leva-la onde fui.
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Muito obrigado!
“FELIZ COMPARTILHADO 2013”
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