Cada vez mais o mundo vai ficando complicado, modernizado, rápido e inseguro. A sociedade parece não conseguir acompanhar esse acelerado processo que ela mesmo criou; e no final das contas quem paga isso somos nós mesmos, que ficamos à mercê daquilo que nos é ditado.
Percebi recentemente quantas vezes eu fiquei preso no escritório, por causa da internet, das pesquisas por fazer, do bendito "msn" e do maldito "orkut". Perdi a conta de quantas tardes eu dediquei minhas horas fazendo coisas complicadas só porque é necessário se enquadrar no sistema.
Mas hoje de tarde eu resolvi me libertar disso (pelo menos por algumas horas eu fugi da realidade dessa matrix).
Preparei um mate, peguei o carro, busquei meu filho, levei algumas revistas e fui para a beira do rio ver o cair da tarde que há muito eu não fazia.
Relembrei inúmeras tardes de minha infância e juventude - ao lado dos meus amigo - quando se não estávamos jogando futebol, estávamos pescando no rio. Naquela época as horas não importavam, o que determinava a hora de voltar era o escurecer e não uma ligação de celular. Entre os amigos, nos combinávamos indo uns na casa dos outros, não por "scraps" ou "sms". E as tardes eram realmente “fagueiras”.
Nessas horas que passei entre a natureza, a paz e o meu filho, percebi que o ritmo alucinante da vida moderna, as vezes, precisa de intervalos, dessas breves folgas, como a que me dediquei hoje.
Percebi recentemente quantas vezes eu fiquei preso no escritório, por causa da internet, das pesquisas por fazer, do bendito "msn" e do maldito "orkut". Perdi a conta de quantas tardes eu dediquei minhas horas fazendo coisas complicadas só porque é necessário se enquadrar no sistema.
Mas hoje de tarde eu resolvi me libertar disso (pelo menos por algumas horas eu fugi da realidade dessa matrix).
Preparei um mate, peguei o carro, busquei meu filho, levei algumas revistas e fui para a beira do rio ver o cair da tarde que há muito eu não fazia.
Relembrei inúmeras tardes de minha infância e juventude - ao lado dos meus amigo - quando se não estávamos jogando futebol, estávamos pescando no rio. Naquela época as horas não importavam, o que determinava a hora de voltar era o escurecer e não uma ligação de celular. Entre os amigos, nos combinávamos indo uns na casa dos outros, não por "scraps" ou "sms". E as tardes eram realmente “fagueiras”.
Nessas horas que passei entre a natureza, a paz e o meu filho, percebi que o ritmo alucinante da vida moderna, as vezes, precisa de intervalos, dessas breves folgas, como a que me dediquei hoje.
Mesmo assim trouxe meu notebook, e daqui do rio registrei esse momento, afinal, já que estamos presos às coisas complicadas da modernidade, nada impede de uní-la com as coisas simples como a nostalgia do passado.
2 comentários:
opa, provinciano!!!
td bem???
essas armadilhas digitais são danadas mesmo...
mas entre pen drive's, i-pod's, lap's, palm's e note's temos que preservar tempo para coisas enormemente valiosas - apesar de simples - como um banho de chuva que eu e minha filha estamos chuleando desde ontem mas ainda não veio.
Abração! Sucesso em 2009!
P.S.: tb não sei me comportar em velórios; evito ao máximo.
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