O esporte é um evento que une povos, que apazigua guerras, que irmana aqueles que vivem em opostos, sempre norteado pelo princípio: “O Importante é Competir”.
Os gregos difundiram este lema, quando resolveram praticar esportes ao invés de fazer guerras (certamente os atenienses tiveram esta idéia, porque os espartanos, ah! estes sim, eram viciados numa lutinha) na forma de unir as Cidades-Estado pacificamente, premiando aos vencedores com coroas de louro.
Os gregos difundiram este lema, quando resolveram praticar esportes ao invés de fazer guerras (certamente os atenienses tiveram esta idéia, porque os espartanos, ah! estes sim, eram viciados numa lutinha) na forma de unir as Cidades-Estado pacificamente, premiando aos vencedores com coroas de louro.
Mas o mundo é, e sempre foi, movido pelas disputas e assim a Grécia, depois de ser assimilada pelos povos Macedônios (que não fizeram questão de difundir o esporte entre seus princípios de sociedade, dentro do chamado Helenismo), foi ainda incorporada pelo grande e poderoso Império Romano (que fez da Guerra de conquista seu principal e brutal esporte) e viu morrer o ideal esportivo de competição, quando o Imperador Romano Teodésio decretou a proibição dos jogos no ano de 393 d.C.
Centenas de anos depois, imbuído dos valores esportivos dos antigos gregos, Charles Louis de Feddy (também conhecido como Barão de Cobertin) resolveu trazer de volta as competições da Antiguidade Clássica para o mundo moderno; renasciam os Jogos Olímpicos.
"A idéia do renascimento dos Jogos Olímpicos não foi uma fantasia passageira: foi a culminação lógica de um grande momento. O século XIX presenciou o prazer pelos exercícios físicos renascer em todos os lugares... Ao mesmo tempo as grandes invenções, as ferrovias e o telégrafo conectaram distâncias e a humanidade passou a viver uma nova existência. As pessoas se misturaram, conheceram-se melhor e imediatamente passaram a se comparar. O que um conseguia o outro desejava conseguir também. Exibições universais trouxeram para uma localidade produtos de todo o mundo, congressos científicos ou literários reuniram as variadas forças intelectuais. Então como poderiam os atletas não buscar se reunirem, já que a rivalidade é a base do atletismo e na realidade a ração de sua existência?" (Barão Pierre de Coubertin, 1896)
Agora tatuada, de forma indelével, na sociedade moderna, o esporte e o espírito olímpico se difundiram, fazendo com que os Jogos Olímpicos acontecessem a cada quatro anos nos mais diferentes países, unindo todas as nações dos cinco continentes.
O esporte criou mitos e lendas, edificou personalidades e nações se usaram dele para se promover; Hitler, nos Jogos Olímpicos de 1936 quis mostrar ao mundo que a “raça ariana” era superior; superior à tudo e à todos foi Jesse Owens, o negro que calou a nação ariana e fez líder alemão se retirar do Estádio Olímpico para não ter que entregar as quatro medalhas que o americano conquistara.
Anos mais tarde, na chamada Guerra Fria, Norte-Americanos e Soviéticos disputavam o espaço aéreo, político, social e também a hegemonia de TUDO, inclusive do esporte. A U.R.S.S. levava vantagem nas disputas olímpicas, a Guerra Fria esfriou, o mundo comunista caiu, se esfacelou e, junto com ele, a supremacia esportiva soviética.
Agora o mundo (e os esportes olímpicos) tornavam-se Norte-Americanos e por imposição deles, e nós espectadores passivos do grande poderio esportivo ianque.
Mas, há quem diga que o Grande Império já esteja dando sinais de declínio, que os EUA já não seja mais a grande potência que outrora doutrinou o modo de pensar e agir global (se auto-intitulando a polícia do mundo contemporâneo) e que hoje vê uniões internacionais e blocos econômicos lhe tomarem o posto de “número um” tanto na cultura, como na economia e, inclusive, nos esportes.
Chegou a vez de uma outra nação se impor frente ao mundo dos esportes (e consequentemente no restante das relações sociais também).
Sim senhores, é a vez da China; país que manteve-se firme, um palanque forte que não se abalou nem com as grandes Guerras quentes e tampouco com as frias, país que permaneceu culturalmente fechado, recebendo pouco influência externa e influenciando imperceptivelmente todo o modo de vida global. Revisem as roupas e os produtos que estão neste momento a sua volta, se não houver nada que diga: MADE IN CHINA, podem para de ler este artigo agora.
Se as Olimpíadas serviram para mostrar ou “tentar” provar superioridades de nações, impondo ideologias por trás das cinco argolas que a simbolizam, agora já não há mais Adolf Hitler (louco com a concepção de raça pura) nem EUA com seu egocentrismo capitalista, é a vez da China; e as Olimpíadas de 2008 virão para ajudá-la a firmar-se como a nova grande potência.
A China entra o novo milênio como o país que vai nos doutrinar social e culturalmente (não, não estou exagerando); as últimas olimpíadas mostraram a China como a maior conquistadora de medalhas e agora, com o evento, dentro de seu país, será o último passo para decretá-la como a grande superioridade esportiva mundial.
Mas não será apenas isso que veremos dentro de noventa e poucos dias; as Olimpíadas (e toda a concentração mundial voltada para Pequim) terminará de divulgar o novo modo de vida global; e aí estão algumas coisas interessantes, outras curiosas e algumas problemáticas desta sociedade oriental. Afinal, viver como um chinês vai ser completamente diferente do que “The American Life” estilo de vida que copiamos desde a década de 50.
Centenas de anos depois, imbuído dos valores esportivos dos antigos gregos, Charles Louis de Feddy (também conhecido como Barão de Cobertin) resolveu trazer de volta as competições da Antiguidade Clássica para o mundo moderno; renasciam os Jogos Olímpicos.
"A idéia do renascimento dos Jogos Olímpicos não foi uma fantasia passageira: foi a culminação lógica de um grande momento. O século XIX presenciou o prazer pelos exercícios físicos renascer em todos os lugares... Ao mesmo tempo as grandes invenções, as ferrovias e o telégrafo conectaram distâncias e a humanidade passou a viver uma nova existência. As pessoas se misturaram, conheceram-se melhor e imediatamente passaram a se comparar. O que um conseguia o outro desejava conseguir também. Exibições universais trouxeram para uma localidade produtos de todo o mundo, congressos científicos ou literários reuniram as variadas forças intelectuais. Então como poderiam os atletas não buscar se reunirem, já que a rivalidade é a base do atletismo e na realidade a ração de sua existência?" (Barão Pierre de Coubertin, 1896)
Agora tatuada, de forma indelével, na sociedade moderna, o esporte e o espírito olímpico se difundiram, fazendo com que os Jogos Olímpicos acontecessem a cada quatro anos nos mais diferentes países, unindo todas as nações dos cinco continentes.
O esporte criou mitos e lendas, edificou personalidades e nações se usaram dele para se promover; Hitler, nos Jogos Olímpicos de 1936 quis mostrar ao mundo que a “raça ariana” era superior; superior à tudo e à todos foi Jesse Owens, o negro que calou a nação ariana e fez líder alemão se retirar do Estádio Olímpico para não ter que entregar as quatro medalhas que o americano conquistara.
Anos mais tarde, na chamada Guerra Fria, Norte-Americanos e Soviéticos disputavam o espaço aéreo, político, social e também a hegemonia de TUDO, inclusive do esporte. A U.R.S.S. levava vantagem nas disputas olímpicas, a Guerra Fria esfriou, o mundo comunista caiu, se esfacelou e, junto com ele, a supremacia esportiva soviética.
Agora o mundo (e os esportes olímpicos) tornavam-se Norte-Americanos e por imposição deles, e nós espectadores passivos do grande poderio esportivo ianque.
Mas, há quem diga que o Grande Império já esteja dando sinais de declínio, que os EUA já não seja mais a grande potência que outrora doutrinou o modo de pensar e agir global (se auto-intitulando a polícia do mundo contemporâneo) e que hoje vê uniões internacionais e blocos econômicos lhe tomarem o posto de “número um” tanto na cultura, como na economia e, inclusive, nos esportes.
Chegou a vez de uma outra nação se impor frente ao mundo dos esportes (e consequentemente no restante das relações sociais também).
Sim senhores, é a vez da China; país que manteve-se firme, um palanque forte que não se abalou nem com as grandes Guerras quentes e tampouco com as frias, país que permaneceu culturalmente fechado, recebendo pouco influência externa e influenciando imperceptivelmente todo o modo de vida global. Revisem as roupas e os produtos que estão neste momento a sua volta, se não houver nada que diga: MADE IN CHINA, podem para de ler este artigo agora.
Se as Olimpíadas serviram para mostrar ou “tentar” provar superioridades de nações, impondo ideologias por trás das cinco argolas que a simbolizam, agora já não há mais Adolf Hitler (louco com a concepção de raça pura) nem EUA com seu egocentrismo capitalista, é a vez da China; e as Olimpíadas de 2008 virão para ajudá-la a firmar-se como a nova grande potência.
A China entra o novo milênio como o país que vai nos doutrinar social e culturalmente (não, não estou exagerando); as últimas olimpíadas mostraram a China como a maior conquistadora de medalhas e agora, com o evento, dentro de seu país, será o último passo para decretá-la como a grande superioridade esportiva mundial.
Mas não será apenas isso que veremos dentro de noventa e poucos dias; as Olimpíadas (e toda a concentração mundial voltada para Pequim) terminará de divulgar o novo modo de vida global; e aí estão algumas coisas interessantes, outras curiosas e algumas problemáticas desta sociedade oriental. Afinal, viver como um chinês vai ser completamente diferente do que “The American Life” estilo de vida que copiamos desde a década de 50.
Análise I:
Acredito que vocês concordem plenamente comigo que é preferível um HOT-DOG americano do que um cachorro (de verdade) frito chinês, ao melhor estilo Nugget. Afinal, na China, qualquer ser vivo que “se mexa” pode ser servido em um prato e ainda vivo (acrescente ao cardápio baratas, besouros, escorpiões, gafanhotos, ratos, gatos, cobras, etc.) – Nesse aspecto fico do lado americano de ser e de comer.
Análise II:
Curioso na China é que a maioria dos homens daquele país só começam a ter uma vida sexual após os (pasmem) 23 anos e que 77% da população não sabe que camisinha serve para ajudar a evitar a transmissão da AIDS. Fora o fator de que uma pessoa “de bem” pode ser presa e julgada por assistir filme pornô. Mas soltar flatulências (puns!) tirar meleca do nariz, entre outras "nojeiras", em público é mais que comum e ninguém se importa.
Análise III:
Correto, no meu ponto de vista, é a política de natalidade que permite ao casal chinês ter apenas um filho, sendo que aquele que tiver mais de um, paga para o governo. (Imagine aplicar isso aqui no Brasil, o governo até pagaria melhor o funcionalismo).
Análises finais:
Inúmeras outras culturas nós absorveríamos, como por exemplo: trabalhar muito (mas muito mesmo; afinal, na China recém está sendo incluído um benefício que permite férias anuais de QUINZE dias aos seus trabalhadores); aprenderíamos a viver mais e viver bem (pois na China a “melhor idade” é mais saudável que muito adulto de 30 anos de algum país em desenvolvimento); teríamos que aprender a falar e escrever chinês (altamente complicado; há quem diga ser a língua mais difícil do mundo); e por fim, mas não menos importante, nossos conceitos de beleza se alterariam num giro de quase 180º, a beleza feminina não seria mais a dos bustos fartos, estilo Pamela Anderson, a beleza feminina seria oriental, meiga, singela, quase que anti sex-simbol, mas particularmente bonita (e este detalhe, em particular, me chamou a atenção).
É de se pesar na balança a questão social que as Olimpíadas de Pequim nos trarão ao fim dos jogos; comer cachorro eu não me habituaria, muito menos soltar gases corporais em público; mas trabalhar bastante, envelhecendo feliz e saudável e, ainda, admirar as belas orientais será uma obrigação que eu acredito que não me fará tão mal assim.
Em tempo: Recebi críticas de que tenho escrito muitas "piadinhas" num BLOG que deveria ser sério. Pois bem, procurei escrever esta matéria da forma mais séria possível; mas minha irreverência acabou sendo mais forte. Perdão aos leitores!
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Semana que vem retorno, agindo seriamente ou não!
3 comentários:
BOM MEU AMIGO CHINA É O INTER QUE GANHOU O GAUCHÃO...RSRSRS...DESCULPE A BRINCADEIRA MAS TINHA QUE TIRAR UM SARRO DESSA SITUAÇÃO INCOMODA PARA NÓS GREMISTAS...
A CHINA COMO SABEMOS UNE O BOM DO SOCIALISMO COM O PODRE DO CAPITALISMO...ELA CONTROLA AS EMPRESAS E EXPLORA A MÃO-DE-OBRA OPERÁRIA...ENTÃO ME PERGUNTO QUE CORRENTE IDEOLOGICA SEGUE A CHINA...MARX SE VIVESSE HOJE SENTIRIA ORGULHO DA CHINA...OU ORGULHO DE CUBA...SE ORGULHARIA COM CERTEZA DO ESPORTE POIS SÃO VERDADEIRAMENTE DUAS POTENCIAS DO ESPORTE,MERECIDAMENTE POIS INVESTEM NOS ATLETAS DESDE A ESCOLA,ONDE SE COMEÇA A PREPARAÇÃO PARA A VIDA...NÃO É FÁCIL COMENTAR SOBRE ESSE PAIS QUE DEVERÁ SER NÓS PRÓXIMOS 30 ANOS A MAIOR POTENCIA DO PLANETA...EM BREVE SEU IDIOMA SERÁ INDISPENSÁVEL COMO O INGLES É HOJE E QUEM SABE ACABAREMOS COM A FOME NO BRASIL,MATANDO TODOS OS CACHORROS E COMENDO ELES DOS MAIS VARIADOS JEITOS...OBRIGADO E DESCULPEM A BRINCADEIRA FINAL.
Bah ! Morei num país no qual a comunidade chinesa era grande [Guyana - antiga Guiana Inglesa]Isto na década de 70 e tive o prazer [será?] de conhecer em Lethem [cidade irmã de Bom Fim [no Brasil ,em Roraima],o Restaurante do bom e velho Tiam[seria Sebastião,ou Tião] Fuck [nada de palavrão,no nome....] e lá o restauranteur ,um verdadeiro gourmet,tinha umas gaiolinhas com nada menos do que CACHORROS VIVOS,para que o cliente ficasse a vontade para escolher um prato de mais sabor . E aí imagina? Comi um cachorro assado com tempero chinês - que ,por sinal é muito saboroso [com molho shoyo e tudo]...
Bueno a parrillada não fica atrás no exotismo não é?
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