Não ao "Carpe Diem"
No final do Império Romano, durante a sua derrocada (quando a população fugia para os campos, os bárbaros invadiam as cidades e a sociedade vivia o auge de sua crise moral) os romanos criaram o termo "Carpe diem, quam minimum credula postero = aproveite o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã", como quem diz: "viva o momento, não sabemos o que acontecerá amanhã, não existe futuro, o fim está próximo!"
Em 476 d.C. o Mundo Romano no ocidente acabou.
Mas o Carpe Diem ficou. E permanece presente na sociedade contemporânea, principalmente na vida dos jovens.
Pois hoje o jovem toma rivotril e vive ansioso e preocupado apenas com o presente, frequenta baladas como se fossem a última, bebe num open-bar o máximo que seu organismo consegue resistir, e mesmo assim, quando o corpo já não aguenta mais, bebe energéticos e consome Ecstasy e LSD para suportar mais tempo em pé dançando. Quando chega em casa, este jovem agora precisa tomar um remédio para fazê-lo dormir, pois o outro remédio havia lhe deixado acordado.
E nesse alucinante Carpe Diem diário, o jovem já não tem mais perspectivas de futuro; até porque não chegou a criar o seu próprio passado e - portanto - não construiu a sua identidade moral.
Dessa forma, o jovem contemporâneo está apenas vivendo, assim como os romanos viveram em seus últimos dias.
E nesse alucinante Carpe Diem diário, o jovem já não tem mais perspectivas de futuro; até porque não chegou a criar o seu próprio passado e - portanto - não construiu a sua identidade moral.
Dessa forma, o jovem contemporâneo está apenas vivendo, assim como os romanos viveram em seus últimos dias.
Roma sucumbiu carpediando.
Não podemos permitir que nossos jovens sucumbam também.
Não podemos permitir que nossos jovens sucumbam também.
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