Um blog serve como um expositor de idéias de seu autor; é nele que o escritor divaga, dá vazão à sua imaginação, expressa suas críticas e externa seu ponto de vista.
Foi com esse intuito que criei o “Blog do Provinciano”.
No Blog há um espaço reservado aos comentários; onde os leitores da página deixam suas críticas (apreciativas ou depreciativas). Seria como o direito de réplica que o leitor tem sobre o tema escrito pelo blogueiro.
Essas críticas (sejam elas boas ou ruins) sempre vem de uma maneira interessante, porque elas servem como forma de expressão daquele que lê, equilibrando pontos de vista e criando um diálogo entre o escritor e o leitor.
Mesmo assim, algumas vezes os comentários acabam sendo – digamos assim – “exasperados” demais para uma simples forma de expressão bloguistica, nos forçando à uma tréplica sobre o comentário anterior (e isso faz parecer aqueles debates políticos em véspera de eleição).
Justamente sobre política e as ideologias é que se sustenta esse meu direito de tréplica.
No comentário da postagem anterior, quando escrevi sobre feriados e diminuição do PIB (em decorrência desse mau-hábito brasileiro), fui acusado de ser um escritor tendencioso e “formador de opiniões”, por usar esse meio de comunicação e também por ser um professor, que (no ponto de vista do comentário) acabo influenciando leitores e alunos a seguirem minha linha de raciocínio sobre os fatos históricos e acontecimentos recentes no Brasil e no mundo.
Durante todo o curso de graduação, fui perseguido como que pela Santa Inquisição por professores que queriam incutir, em nós alunos, ideologias que são suas, opiniões próprias e apologias partidárias como se aquelas fossem as verdades únicas, sem permitir à nós alunos o direito de escolher que pensamento seguir (meus ex-colegas de curso, que lerem isso lembrarão muito bem os duelos travados por causa de Auguste Comte, Karl Marx e Cia. Ltda. onde nos eram pré-ditos qual corrente seguir). Mesmo assim, na academia esses “formadores de opinião” lidavam com adultos. Não eram todos que se deixavam levar por marxismos salvadores; inclusive eu.
Dessa fábrica de educadores politizados (poderia até aproveitar o trocadilho e escrever: politizados/influenciados/bitolados/moldados) as escolas estão hoje repletas de professores que levam sua ideologia – construída na faculdade – para crianças e jovens; e nesse ambiente de aprendizagem, onde o professor tem uma figura importante e de destaque ele vai desde cedo doutrinando aquelas jovens mentes e conduzindo-os para o seu ponto de vista, para a sua opinião. Os “formadores de opinião” da faculdade criam “formadores de opinião” em escolas da rede pública disseminando e proliferando apenas um modo de ver as coisas e, por fim, ninguém mais tem opinião formada, mas sim seguidores de alguém que lhes ditou como pensar.
O Blog está na internet para quem quiser ler; com direito à comentários (sejam eles qual forem). Existem também muitos outros blogs que divergem do meu modo de pensar e nem por isso os alcunho de “formadores de opinião”, afinal, cada um tem o direito de se expressar de acordo com seu pensamento.
Mas em sala de aula, gostaria de deixar muito bem claro, que nunca fui um formador de opinião e tampouco externo minhas ideologias políticas à alunos ou colegas; lhes ofereço o direito de escolher, pois no processo de ensino-aprendizagem não devem existir dois pesos e duas medidas. É por isso que educar é uma arte: requer empenho, dedicação, amor ao que se faz ao mesmo tempo em que nos obriga a não conciliar sentimentos pessoais e posicionamentos próprios.
Não me considero um formador de opinião, mas me orgulho em dizer que tenho opinião formada.
João de Almeida Neto já diria:
“Me chamam de Boca-Braba,
Esta gente está enganada;
Eu tenho é boca de homem,
E tenho opinião formada.”
Foi com esse intuito que criei o “Blog do Provinciano”.
No Blog há um espaço reservado aos comentários; onde os leitores da página deixam suas críticas (apreciativas ou depreciativas). Seria como o direito de réplica que o leitor tem sobre o tema escrito pelo blogueiro.
Essas críticas (sejam elas boas ou ruins) sempre vem de uma maneira interessante, porque elas servem como forma de expressão daquele que lê, equilibrando pontos de vista e criando um diálogo entre o escritor e o leitor.
Mesmo assim, algumas vezes os comentários acabam sendo – digamos assim – “exasperados” demais para uma simples forma de expressão bloguistica, nos forçando à uma tréplica sobre o comentário anterior (e isso faz parecer aqueles debates políticos em véspera de eleição).
Justamente sobre política e as ideologias é que se sustenta esse meu direito de tréplica.
No comentário da postagem anterior, quando escrevi sobre feriados e diminuição do PIB (em decorrência desse mau-hábito brasileiro), fui acusado de ser um escritor tendencioso e “formador de opiniões”, por usar esse meio de comunicação e também por ser um professor, que (no ponto de vista do comentário) acabo influenciando leitores e alunos a seguirem minha linha de raciocínio sobre os fatos históricos e acontecimentos recentes no Brasil e no mundo.
Durante todo o curso de graduação, fui perseguido como que pela Santa Inquisição por professores que queriam incutir, em nós alunos, ideologias que são suas, opiniões próprias e apologias partidárias como se aquelas fossem as verdades únicas, sem permitir à nós alunos o direito de escolher que pensamento seguir (meus ex-colegas de curso, que lerem isso lembrarão muito bem os duelos travados por causa de Auguste Comte, Karl Marx e Cia. Ltda. onde nos eram pré-ditos qual corrente seguir). Mesmo assim, na academia esses “formadores de opinião” lidavam com adultos. Não eram todos que se deixavam levar por marxismos salvadores; inclusive eu.
Dessa fábrica de educadores politizados (poderia até aproveitar o trocadilho e escrever: politizados/influenciados/bitolados/moldados) as escolas estão hoje repletas de professores que levam sua ideologia – construída na faculdade – para crianças e jovens; e nesse ambiente de aprendizagem, onde o professor tem uma figura importante e de destaque ele vai desde cedo doutrinando aquelas jovens mentes e conduzindo-os para o seu ponto de vista, para a sua opinião. Os “formadores de opinião” da faculdade criam “formadores de opinião” em escolas da rede pública disseminando e proliferando apenas um modo de ver as coisas e, por fim, ninguém mais tem opinião formada, mas sim seguidores de alguém que lhes ditou como pensar.
O Blog está na internet para quem quiser ler; com direito à comentários (sejam eles qual forem). Existem também muitos outros blogs que divergem do meu modo de pensar e nem por isso os alcunho de “formadores de opinião”, afinal, cada um tem o direito de se expressar de acordo com seu pensamento.
Mas em sala de aula, gostaria de deixar muito bem claro, que nunca fui um formador de opinião e tampouco externo minhas ideologias políticas à alunos ou colegas; lhes ofereço o direito de escolher, pois no processo de ensino-aprendizagem não devem existir dois pesos e duas medidas. É por isso que educar é uma arte: requer empenho, dedicação, amor ao que se faz ao mesmo tempo em que nos obriga a não conciliar sentimentos pessoais e posicionamentos próprios.
Não me considero um formador de opinião, mas me orgulho em dizer que tenho opinião formada.
João de Almeida Neto já diria:
“Me chamam de Boca-Braba,
Esta gente está enganada;
Eu tenho é boca de homem,
E tenho opinião formada.”