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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Os meus, os teus, os nossos heróis


A adolescência (e pouco antes dela, a chamada pré-adolescência) é um tempo de afirmação e de construção de valores e conceitos. É a fase onde o jovem escolhe as companhias, os amigos que levará consigo por longo tempo, cria alguns hábitos (bons ou ruins; isso vai depender da companhia que vir a escolher), conhece o amor (ou, pelo menos, começa a entender o quão complicado é entender este sentimento), busca referência, cria ídolos, baseia-se figuras das quais não conhece mas estima e valoriza acima de alguns outros conceitos, tornando-os heróis. Heróis...
Atire a primeira “criptonita” aquele que nunca teve um herói; salte de um prédio com uma capa vermelha quem nunca ousou ser um herói ou ainda, chute uma bola aquele menino que nunca quis ser um jogador de futebol.
A concepção de herói não necessita, nos dias de hoje, ser a de um ser fantástico, com super-poderes, voar e usar uma fantasia; heróis nos dias de hoje bastam trazer alegrias para as pessoas ou demonstrarem uma coragem que parece somente inerente à eles.
Lembrei dos maravilhosos domingos em que a minha família acordava bem cedo para assistir o misto de coragem e inconseqüência, mas que nos trazia alegrias, quando um super-herói de capacete subia no lugar mais alto do pódio e erguia o troféu de vencedor envolto numa capa verde-amarela que representava o nosso pavilhão brasileiro.
Ali estava a minha primeira referência de herói, Ayrton Senna; mas infelizmente nosso heróis são vulneráveis e um fatídico domingo, a família que reunia-se como de costume presenciou a morte de um herói, numa curva “Tamburello” e vimos o quanto até nossos heróis são frágeis.
E na busca desesperada de algum ídolo, de alguém em quem se espelhar, o futebol (especialmente para o brasileiro) sempre foi um criador de heróis.

1994, 1995 e 1996 foram anos em que ser gremista já era ser herói; torcer pelo grêmio e correr o risco de enfartar a cada decisão imortal era um ato de coragem heróica. Naqueles anos o Grêmio teve um ponto de referência, tanto na grande área, como no coração dos torcedores, principalmente dos jovens adolescentes e torcedores, como eu. Jardel era unanimidade, um jogador que devolveu ao Grêmio (junto com o grande elenco dirigido por Felipão) a condição de grande time, de time copeiro e peleador, a característica máxima da chamada “Imortalidade”; e como reflexo disso os títulos foram apenas conseqüência dos bravos atos no campo de batalha.
O centroavante emocionou com gols decisivos (lembro que em alguns jogos, o Grêmio empatando, quase no final do jogo, num escanteio, Jardel era chamado as pressas do banco de reservas, corria para a área, cabeceava e dava a vitória para o tricolor), fazendo mais de um gol, como na vitória de 5 x 0 sobre o poderoso Palmeiras na Libertadores, onde o craque fez 3 gols da goleada e, depois, no jogo de volta em São Paulo, fez o gol solitário na derrota de 5 x 1 que nos manteve no rumo do Bi da América (chorem colorados, nós temos DUAS Libertadores).
Coisas de um herói de uma nação em três cores, apaixonada e feliz com o que via, onde os atos de coragem e dedicação em campo se transformaram em história, consagrando-o como um dos maiores jogadores da história do time e um personagem idolatrado pela torcida, principalmente a jovem (torcida esta que fez de tudo para mantê-lo no time, na chamada campanha “Fica Jardel”).

Jardel foi um dos meus heróis, não é para menos, ele fez por merecer, eu tive orgulho em ostentar a camisa tricolor e buscava jogar como ele nas “peladas” da vizinhança.
Mas os heróis também tem fraquezas, os heróis também são humanos e cedem às tentações do mundo.
Ao ver a reportagem de dez minutos, onde o jogador declarou ter feito o uso de drogas, minha concepção de herói ficou meio confusa; afinal, os heróis que enfraquecem ou nós que erramos na criação e adoração deles?
Fiquei triste, de fato; mas não teria a capacidade de culpá-lo, heróis assim vão e surgem outros, cabe à nós sabermos discernir até onde seus atos podem nos trazer benefícios e alento.
Senna ficou como belíssima lembrança dos domingos em família com minha mãe e meu pai.
Jardel ficou como orgulho de ser gremista e hoje poder repassar este sentimento à meu filho.
E foi neste instante que eu percebi que os verdadeiros heróis sempre estiveram mais perto de nós do que imaginamos.
Naqueles domingos de antigamente ele estava ao meu lado, torcendo junto, o herói era meu pai; hoje, nos gritos de gol e nas comemorações do Grêmio o herói para meu guri certamente sou eu.
Realmente os heróis não usam capas, não são invulneráveis, não tem super-poderes, heróis são aqueles que nos estendem a mão e nos levantam a estima.

Força Jardel !
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A reportagem para o Esporte Espetacular:

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Apenas para descontrair

Esta foi uma das semanas mais terríveis que passei nestes últimos meses; correria de aulas, apresentações, problemas internos (familiares) e externos (sociais), etc.

Mas este BLOG não serve de muro das lamentações; por isso para descontrair um pouco, postei uma piada que me fez dar uma bela e larga gargalhada estes dias e alguns vídeos que upei no Youtube de umas festas onde o Dagoberto e eu cantamos (ou pelo menos tentamos cantar).


" A PIADA "

> Um mendigo entra em um bar e pede a um homem que lhe pague um café.
> Com pena, o cara lhe oferece uma cerveja.
> O mendigo diz:
> - Não, obrigado. Não bebo, só quero o café.
> Então, o homem lhe oferece a compra de um bilhete de loteria.
> - Não, obrigado. Eu não jogo, só quero o café.
> Com muita insistência, o homem lhe oferece um cigarro.
> - Não fumo, eu só quero o cafezinho - recusa o mendigo.
> O homem insiste novamente e diz que paga uma noitada com uma prostituta.
> - Não, obrigado. Eu não traio minha mulher, só quero um café.
> Então o homem leva o mendigo para sua casa e diz para a mulher lhe preparar o café.
> Curiosa, ela pergunta ao marido:
> - Por que você trouxe para casa um mendigo sujo só para tomar um café?
> - Para te mostrar como fica um homem, que não bebe, não joga, não fuma e não dá uma trepadinha fora de vez em quando.


" OS VÍDEOS "






Carpe Diem

terça-feira, 15 de abril de 2008

Como se comportar em um velório? Nem eu sei! (Parte 1)


Me lembro muito bem que, até bem pouco tempo atrás, eu dizia que o único velório que eu iria seria o meu, porque deste eu sou o personagem principal e não poderia evitar de ir.
De fato, detesto velório; mas quem gosta de um? Certamente os donos de funerárias!
Mas a nossa vida social, nossas obrigações pessoais e vínculos de parentesco nos levam, inevitavelmente, a fazer coisas das quais não queremos (ou não gostamos) para manter um bom nível de educação e uma certa consideração para com os nossos próximos.
Foi assim que comecei a freqüentar velórios (não habitualmente, porque não morre tanta gente assim do meu grupo social) desde o ano passado; em agosto do ano passado veio a falecer minha tia, irmã de minha mãe. Seria a primeira vez que eu teria que OBRIGATORIAMENTE ir a um funeral.
Mas como me comportar? O que fazer? Olhar ou não olhar pro caixão? Levar ou não levar flores? O que conversar com os parentes? Meu Deus! Afinal, eu era marinheiro de primeira viagem (de primeira morte, pode-se dizer).
Mas o destino que Deus traçou pra ela, dando cabo de sua vida, deu cabo, também, nas minhas esperanças de nunca ter que ir num evento destes e me levou ao encontro da morte humana pela primeira vez. E tive que ir em seu funeral.
Cheguei completamente perdido, entrei pela porta de serviços e de golpe já fui recepcionado por uma senhora que se não era a própria morte em pessoa (toda de preto e com uma ferramenta que parecia uma foice) era a prima-irmã dela. Vendo ela que eu tinha entrado pela porta de serviços, me conduziu por dentro da funerária, fazendo eu passar pela sala onde se “escolhe” caixão. Ali conheci artigos de luxo e outros mais modestos; todos com várias formas de pagamento, desde cheque pré-datado a cartões de crédito ou boleto bancário.
Pra quem nunca teve uma experiência mórbida destas a minha estréia estava sendo "de gabarito"!
Ao chegar na sala velatória alguns parentes já aguardavam minha finada tia, enquanto eu já queria vê-la enterrada e descansando, pois eu também já pensava em descanso (não o eterno, é claro).
Mas neste momento é que realmente começavam meus problemas: o que conversar com as pessoas?
Não daria pra sair falando de futebol, do clima, se ia chover ou não; mas também eu não podia chegar “de sola” me referindo ao fato mortal que se acometera naquela tarde.
E no "não ter o que dizer", arrisquei:
- Impressionante, mas agosto é mesmo o mês que mata velho!
Depois disso eu pude me retirar de velório, acho que até a minha finada tia não ficou muito alegre com a minha infeliz colocação, quem dirá os vivos ali presentes (na sua maioria velhos).


Recentemente tive de ir em mais um velório, mas o relato desta nova obrigação social fica para os próximos capítulos.
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O Jornal Hoje (Globo) vem apresentando uma série de reportagens sobre VESTIBULAR; para ler na íntegra o que já foi apresentado acessem:
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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Matar e Morrer - Ontem e Hoje


Talvez o mais cético dos céticos (um ateu legítimo) já esteja começando a acreditar que o fim dos dias, o Apocalipse bíblico, esteja bem próximo de nós. O caos que precederia este fim já nos é visível, já nos é palpável, está na casa ao lado e nos bate a porta, quando vemos casos aterradores de violência, assassinatos, barbáries que nem a pré-história da humanidade foi capaz de protagonizar.
Matar e ser morto sempre foi comum na nossa sociedade; desde que na antiguidade os povos disputavam territórios, bens, propriedades, escravos, etc. E para tanto precisavam medir forças, sendo contingentes humanos o diferencial que decretava qual grupo social prevalecia sobre outro. Mas para tanto matar o semelhante se fazia necessário, quase que obrigatório, pois permitir ao inimigo sobreviver implicava permitir ser morto numa outra oportunidade de disputa.
Assim passamos pela Antiguidade e pela Antiguidade Clássica matando sem piedade; os romanos fizeram da “guerra de conquista” uma estratégia para dominar todo o território que lhes foi possível (e aprimoraram técnicas para matar e não ser morto); a Idade Média trouxe disputas entre nações que surgiam, cruzadas sem sentido e justiças aplicadas com penas de morte pela Santa Igreja Católica[1] que fez de sua doutrina uma justificativa para exterminar quem lhes fosse contrários (matar já não era questão de disputas, mas sim de ideologias também).
“Navegar é preciso”[2] diziam os navegadores europeus, mas ninguém ousou completar a frase dizendo que: “matar também é, nas terras descobertas”; porém em cada ilha, em cada novo continente descoberto e colonizado, era necessário dizimar ou escravizar civilizações locais[3], tudo isso no ímpeto do Velho Mundo de sobreviver, pilhar riquezas e dominar para não ser dominado (pena que os ameríndios não foram avisados do novo sistema econômico que surgia na Europa, por isso foram mortos, escravizados e alguns catequizados para trabalhar de “forma espontânea” baixo a égide da Igreja Católica, já contestada dentro da própria Europa). Séculos depois, um Papa pediu perdão pelos exageros cometidos pela Santa Igreja; terá adiantado?
A Revolução Francesa aprimorou mais ainda as técnicas para se matar; em alguns casos foi completamente original “Sui Generis”, fazendo da guilhotina[4], uma forma mais “indolor” para aplicação da pena máxima: a morte! Literalmente, cabeças rolaram neste período; mas a liberdade, a igualdade e a fraternidade (isso eu até hoje não entendo) prevaleceram por fim, numa França, agora sem seus reis absolutos. Tanta morte pra tirar um regime do poder (motivos políticos, neste momento justificavam tanta matança).
Porém as mortes em massa já não se limitavam mais às porções de terras européias no mundo contemporâneo; o Capitalismo, as relações comerciais e econômicas entre as grandes nações e o engatinhar da globalização fazia com que o mundo todo se tornasse um barril de pólvora e uma fagulha (sim, uma simples fagulha considerando a gravidade do restante dos fatos) foi o suficiente para declarar uma guerra, agora de proporções mundiais. O assassinato do arquiduque Austro-Hungaro Francisco Ferdinando foi o deflagrador de um derramamento de sangue de proporções nunca antes visto pela humanidade: a 1º. Grande Guerra Mundial (uma morte, gerando mais de 15 milhões de outras mortes; só nós mesmos pra fazermos coisas assim).
No sentimento de ego ferido, na busca de reerguer-se de uma considerável derrota, e restituir territórios perdidos pela 1º. Guerra, uma nação resolveu criar uma ideologia de raça pura para exterminar outras etnias, assim se fez (em parte) a 2º. Grande Guerra Mundial, onde 62 milhões (repito: 62 MILHÕES) de pessoas foram mortas das mais diferentes formas: ou em batalha[5], em suas casas[6], ou ainda em salas com gases venenosos[7].
Enfim, matar e morrer é mais humano até do que se reproduzir.
Mas matar com requintes de maldade, matar premeditadamente, matar o semelhante, matar a criança, matar o parente, o pai, a mãe, a avó, o filho?
Já não há explicação histórica; já se esvai a justificativa de sobrevivência, de perpetuação; já não se aplica a primitiva lei de Talião, não se faz argumento a defesa pessoal; não existem motivos para tanto.
Chegamos num estágio da sociedade onde a barbárie humana é ao mesmo tempo tão comum e tão horrenda que não se sabe mais o que é, da fato, crime e quem possa cometê-los.
Os fatos recentes no Brasil e no mundo, o banho de sangue que a televisão nos proporciona, me fez pela primeira vez, recorrer ao meu BLOG pra tentar acercar e buscar uma razão (ao final do que dissertarei) para tanta atrocidade sanguinária e psicótica cometida pelo ‘ser homem’.
Matar pai e mãe já é quase tão comum quanto um homicídio envolvendo discussão.
Matar irmão já não é tão novo assim (há de se lembrar Caim e Abel, nas fantásticas histórias da Bíblia).
Mas o que leva um jovem estudante a matar dezenas de pessoas em uma universidade e depois ceifar a própria vida? O caso Virginia Tech, nos EUA ainda nos choca.
Arrastar uma criança pelo cinto de segurança pelas ruas fingindo ser a vítima um boneco de Judas à ser malhado? Que animais fariam isso? Certamente animais não. Animais tendem a cuidar se seus próximos no instinto de sobrevivência.
Jovem (adolescente) matando outros jovens? Isso é quase que inexplicável; o rapazinho de Novo Hamburgo que declarou já ter matado 12 pessoas, tendo ele apenas 16 anos é uma afronta ao perfil do assassino em série, pois a grande maioria dos “Serial-Killers” só chega ao elevado número macabro com alguns anos de experiência. O menino de Novo Hamburgo ainda não é maior de idade; e será solto quando alcançar a maioridade!
Um pai... uma mãe... matar seu filho!
Não há palavras para descrever tal cena; nem o mais insano diretor de cinema de suspense conseguiria descrever cenas que atualmente se repetem amontoadamente nos jornais e televisão.
Somente a mente criminosa é capaz de arquitetar planos para jogar um filho recém nascido num córrego imundo, como fez a mãe de Belo Horizonte; somente a sórdida e macabra premeditação de um pai (ele ainda vai confessar, escrevam o que estou dizendo) para jogar uma filha pela janela do sexto andar, depois de espancá-la, deixando um rastro de sangue pela casa; somente, mesmo, a mente humana para matar uma continuidade sua, um filho, uma criança, uma vida em formação.
Eu não quis, ao longo deste texto, justificar as dezenas de milhões de mortes que a humanidade protagonizou ao longo do percurso de nossa história. Matar nunca foi um ato a ser merecedor de honrarias.
Mas é que se nem a história foi capaz de nos mostrar isso, para que não cometamos os mesmos erros; se nem o instinto de sobrevivência que nos fez matar para defender nossos irmãos basta para que nos protejamos; o que eu vejo, agora, é que humanidade está sim fadada ao apocalipse, não divino, mas o apocalipse dos homens, estes que construíram impérios, dizimando outros; exterminaram motivados por ideologias de raça e de credo e que hoje matam sem razões, apenas pelo simples prazer recôndito de matar (nesta essência maligna que Kant batizou de “mal radical”).
O mal é rotina no século XXI, mas nem as origens dele explicam as barbáries atuais.
Pregar aqui uma consciência mais humana entre nós foi o meu intuito (mesmo sabendo do limitado número de pessoas que venha à ler isso); mas afinal, o que mais vale neste mundo caótico de hoje: amar (e não ser merecedor de destaque histórico) ou matar (e ser eternizado numa capa de jornal como psicopata ou ainda ser imortalizado num livro de história?
Fernando Cortez, Francisco Pizzaro, Hitler, Bush, pais assassinos que jogam seus filhos de prédios, mães desalmadas que jogam seus filhos em córregos e jovens que matam dezenas ficarão eternizados para sempre em nossas mentes, mostrando que o mal infelizmente vingou e que o amor, mesmo que sublime ainda está em segundo plano (pelo menos historicamente) em nossos sentimentos humanos.






Se Darwin afirmava que estamos em constante evolução neste processo de sobrevivência natural, que chegue de uma vez o dia em que nós humanos tenhamos nos desenvolvido o suficiente para realmente amar.








[1] Por mais de 700 anos a Igreja Católica condenou a matou milhões de pessoas pela Europa e em suas colônias. Somente na Espanha e Portugal o número de condenados ultrapassou os 37.000. (Fonte: Aventuras na História/Março-2008
[2] Frase atribuída à Fernando Pessoa (grande poeta português, nascido em 1888). Porém, os navegadores da Escola de Sagres já se usavam desta frase por volta da metade1400.
[3] O Frei Bartolomé de las Casas relatou os requintes de crueldade com que os espanhóis entravam nas aldeias indígenas não poupando mulheres, velhos e nem crianças, durante a “Conquista” da América.
[4] O médico Joseph-Ignace Guillotin na busca de amenizar o sofrimento dos condenados à morte, inventou o aparelho que tornou-se símbolo da Revolução Francesa: a guilhotina. Somente em 1794, 20.000 pessoas haviam sido decapitadas pela engenhoca de Guillotin. (Fonte: Aventuras na História/Julho-2007)
[5] O Dia “D” pode ser considerado o mais longo dos dias e o que mais rendeu baixas em ambos os lados na 2º Grande Guerra Mundial; um total de mais de 237.000 baixas militares (aliados e alemães). Fonte: www.wikipedia.org
[6] Londres, entre setembro de 1940 e maio de 1941 foi reduzido à chamas e destroços pelos alemães, onde o abrigo para os ingleses era o subsolo. Mais de 300 mil pessoas perderam a vida durante os bombardeios alemães.
[7] Nos campos de concentração a prática mais comum de “se livrar do estorvo” era confinar como animais, judeus em salas que lhes eram apresentadas como banheiros para limpeza, mas a limpeza imposta ali era a da concepção de limpeza humana da raça ariana, matando milhões com gases venenosos e depois atirando-os em valas comuns abertas. O número de judeus exterminados nos Campos de concentração nazistas ultrapassa a marca de 6 milhoes.