O terror praticado pelo Estado Islâmico segue crescendo, ameaçando o mundo, a liberdade, a democracia e a paz mundial.
Após a série de ataques a Paris na semana passada, Turquia, Nigéria e Mali foram os novos alvos deste grupo fundamentalista que pretende criar seu Califado e destruir qualquer tipo de outra cultura que exista.
Os infiéis (qualquer pessoa que não siga sua doutrina) devem morrer.
Para eles, somente a sua Charia importa.
Nenhum país está à salvo.
A palavra de ordem é "medo".
É importante destacar que seus jihadistas - prontos para matar ou morrer - não representam os valores e a própria religião muçulmana. Estes homens fanatizados representam a própria barbárie medieval que se apossou de Constantinopla no final da Idade Média e destruiu o antigo Império Bizantino, outrora um mosaico cultural e religioso no Oriente Médio.
Nestes últimos dias tenho visto centenas de "novos cientistas políticos" teorizando as origens do Estado Islâmico. Uns culpam o imperialismo capitalista norte-americano que interveio recentemente na região. Outros acusam o sionismo judaico como motivo da raiva deste terrorismo. Há, inclusive, até quem defenda o Estado Islâmico, alegando que sua jihad é legítima.
Pessoas que nunca gostaram de frequentar aulas de geografia e história só poderiam pensar assim e escrever tais teorias.
Brincadeiras à parte, a própria história explica as origens desta nova tentativa de recriar o Antigo Califado que se apossou da região, séculos atrás.
Tão radicais que nem a própria Al-Qaeda conseguiu controla-los, o ISIS aproveitou-se do "Vazio de Poder" deixado pela saída dos EUA da região em 2011, confiscando armas, e ainda expandiu-se com a Guerra Civil na Síria fortalecendo-se e ocupando áreas ricas na exploração de petróleo, que hoje financia seu crescimento.
Praticando assassinatos brutais (os quais são filmados e expostos à mídia como forma de disseminação do terror e do medo), escravizando mulheres e crianças cristãs e de outras etnias, destruindo prédios, igrejas, templos e obras de arte, e praticando atentados contra a população mundial, o Estado Islâmico não respeita credo, cor, pensamento político, gênero ou opção sexual. Qualquer que seja sua forma de viver e pensar é infiel.
Portanto, seja capitalista, socialista, branco, negro, pobre, rico, homem ou mulher, quem não seguir a sua doutrina religiosa fanática, merece (segundo eles) morrer.
O mundo - e principalmente o Ocidente - está à merce da barbárie do E.I.
Os princípios morais - liberdade, direito, respeito, democracia e paz - que a sociedade levou milhares de anos para consolidar estão em xeque.
ESTA GUERRA QUE SE APROXIMA NÃO É UMA GUERRA "POLÍTICO-ECONÔMICA".
A GUERRA CONTA O E.I. É UMA LUTA DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA CONTRA O FANATISMO FUNDAMENTALISTA.
EXPOSTOS OS FATOS, E PREOCUPADO COM A ATUAL GEOPOLÍTICA MUNDIAL, DEIXO UMA PERGUNTA:
ESTARÍAMOS NO PRENÚNCIO DE MAIS UMA CRUZADA OU DE UMA NOVA GUERRA MUNDIAL?
SOMENTE A HISTÓRIA RESPONDERÁ.