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terça-feira, 19 de abril de 2011

Aquelas tardes no meu quarto de criança...

... eram longas; eram felizes; eram mágicas. Eram da proporção que a minha imaginação e meus brinquedos permitiam, pouco importando se lá fora fazia sol ou chuva.

Hoje vejo o mundo ao alcance de um clique, na tela dos computadores; os amigos e contatos no discar de um celular e as brincadeiras e diversões interligadas por um controle/console/TV e, mesmo assim, recordo como era muito mais fantástico passar uma tarde com meus brinquedos no quarto.

Naquele espaço mágico se desenrolaram inúmeras tramas dignas de filme:

Os vilões tinham vozes aterradoras, carregadas de sotaque maligno. Faziam planos de conquistar o mundo e destruir a paz.

Vítimas indefesas, à mercê dos bandidos eram salvas sempre no último momento, dando maior dramaticidade ao espetáculo mental que aquela criança executava dentro do seu palco privado.

Os heróis eram destemidos, honrados e, acima de tudo, inteligentes. Enfrentando sempre os planos também inteligentes dos vilões; passando por situações de extremo perigo, com momentos surpreendentes e de tirar o fôlego, derrotando os inimigos e (seguindo o clichê) com finais felizes.

Da janela aberta entrava o ar, se via as nuvens e o sol aquecia o cenário das imaginações.

A televisão desligada. O rádio, ligado baixinho em alguma estação, muitas vezes, coincidentemente, trazia a trilha sonora para as histórias que aconteciam naquele ambiente.

Não havia computador; não havia celular e as vezes algum amigo vinha com seus brinquedos para atuar, trazendo junto consigo seu roteiro original para acrescentar mais detalhes fantásticos às brincadeiras naquelas tardes no quarto.

O menino, muitos anos depois, cresceu.

Aquele quarto, hoje já não lhe pertence mais.

Aqueles brinquedos (personagens dos enredos) muitos se perderam.

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Mas hoje eu os procurei e alguns os encontrei; guardados numa gaveta em meio a documentos adultos e importantes.

Peguei-os, os que restaram, (aqueles heróis, vilões e demais coadjuvantes) e fui acrescentar imaginações infantis perdidas, agora nas brincadeiras de quarto do meu filho.


PARA MEUS AMIGOS: Richard, Junior e Rafael Fanti.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

É FODA!

SER FODA – é andar de carroça com uma camiseta da NIKE, tomando uma meia Coca-Cola quente.
Pena que eu não consegui tirar uma foto; mas a cena que me saltou aos olhos me fez refletir mais um pouco sobre a sociedade brasileira atual que temos vivido e que pouco ou quase nada faz para melhorar o cenário de desigualdade, mascarado apenas por “bolsas” e “programas de incentivo”.
Aquele senhor, fazendo um marketing involuntário de dois dos principais símbolos do capitalismo, montado em sua carroça, refletia o pior desse nosso adorável sistema econômico que hoje em dia nem mesmo os mais socialistas (Lula, Dilma e cia.) pensam em mudá-lo.
É FODA!
Mas a coisa está ficando pior. NÃO SE ASSUSTEM!
FODA – é saber que o MEC autorizou a destinação de R$ 1,35 milhão para que a cantora Maria Bethânea crie um BLOG de poesias. É o projeto “O mundo precisa de poesia”.
Enquanto isso, meu blog até hoje não rendeu sequer R$ 0,50 centavos; e "eu preciso de dinheiro".

MUITO FODA – é o “Auxílio Reclusão”. Todo presidiário tem direito a uma bolsa que, é de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso.
Não acredita? Confira no site da Previdência Social.
BOTA FODA NISSO – o “KIT-GAY” que começará a ser distribuído em 2011 nas escolas.
A "comissão de direitos humanos e minorias", querem distribuir um Kit gay para alunos que conterá um DVD onde um menino vai ao banheiro e quando entra um coleguinha, ele se diz apaixonado pelo outro.
Seis mil escolas receberão um kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais.
No vídeo “Encontrando Bianca”, um adolescente de 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.
FODÁSTICO – é ver um palhaço nos fazer de palhaços.
Deputado federal, o palhaço Tiririca (PR-SP), eleito com votos de São Paulo, utilizou dinheiro da Câmara em uma viagem realizada no mês de março em um resort em Fortaleza (CE). Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, o deputado apresentou a Câmara o pedido de reembolso de notas fiscais de R$ 660 de hospedagem e R$ 311 de alimentação em um hotel. A presença de Tiririca foi confirmada pela gerência do resort.
Tirirca recebe mensalmente cerca de R$ 27 mil de cota parlamentar para despesas. Segundo a norma interna da Câmara dos Deputados, a “verba extra” deve ser destinada para custear gastos exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar.
http://www.agoravale.com.br/agoravale/noticias.asp?id=30065&cod=1
MAIS FODA AINDA – vai ser aguentar as críticas por eu ter usado excessivamente a palavra FODA neste meu espaço virtual, sendo que o governo me fode diariamente, eu um trabalhador honesto, pagador de impostos e cumpridor dos meus compromissos.
Mas quer saber?
F*¨@-se!